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16 DE OUTUBRO DE 1993

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foi ultrapassada utilizando o método proposto por Hendry e Von Ungem-Sternberg (1980) e que consiste na susbstituição de y por y° na equação estimada, em que y3 é o rendimento ajustado e é definido por:

ya = in(Y— ßKAj =y — ßrc£

em que ti representa a taxa de inflação, ALé o stock de activos líquidos e ß um factor de escala. Após simples manipulações e aproximações algébricas vem que a equação de longo prazo acima indicada pode ser escrita como (em aproximação):

c—y = a0 + alr —Tpr

A esta formulação de longo prazo corresponde uma formulação de curto prazo que se pode escrever genericamente como:

em que dc corresponde ao deflator do consumo privado e iáp representa a taxa de juro dos depósitos a prazo. Esta foi a equação estimada.

Para a formação bruta de capital fixo real do sector empresarial, /se considerou-se que poderia ser explicada por uma relação (de curto prazo) do tipo

!sl/KSER = CKlSEl_, lKSERt_rCUT^d,,dPIB,

pjppm PIß»" )

rur 19Vl-l'r,Iy 19771-2*

em que KSER o stock de capital real do sector empresarial, CUT os custos unitários do trabalho, e d/r dpIB respectivamente o custo de utilização do capital, o deflator da formação bruta de capital fixo excluindo habitação e o deflator do PIB a custo de factores. As restantes variáveis têm o significado habitual.

A formação bruta de capital fixo nominal em habitação foi estimada para um horizonte amostrai análogo e considerou-se uma relação do tipo

em que y, ra, dc, /H(_, representam, respectivamente, o rendimento disponível real das famílias, a taxa de juro activa real, o deflator do consumo privado e a FBCF.em habitação no período anterior.

O comportamento do investimento do sector público é tomado como o resultado das decisões do Governo e portanto não é endógeno ao modelo.

Considerou-se também que as exportações de bens e serviços em cada ano, x, dependiam dos preços relativos da produção intema e internacional em moeda comum — isto é, do comportamento conjunto dos preços internos, dos preços dos concorrentes internacionais e da evolução da taxa de câmbio efectiva — e da dinâmica dos mercados internacionais. As várias especificações ensaiadas revelaram também alguma dependência face ao padrão passado das mesmas. As importações em cada ano, m, dependem da evolução dos preços relativos em moeda comum, assim como da evolução do consumo privado e da formação bruta de capital fixo do sector empresarial.

Concretamente consideraram-se relações de curto prazo do \ipo:

x, = KS^S^IPCErlPCE^JMPoawMPoc^^ e

m, = H(m,.l/'/ßP'"77l.1,/'/^77,.,,c,,/s&,dm,/PC£™^)

em que Sr,lPCE,!MP0CDE,IPCEm representam, respectivamente, a taxa de câmbio real efectiva do escudo, o índice de preços no comércio externo das exportações, as importações não energéticas dos países da OCDE e o índice de preços do comércio externo das importações.

Neste modelo, a variação de stocks tem um comportamento em relação ao PD3 semelhante ao verificado no período amostrai.

Em cada ano, o modelo determina (entre outros) valores de equilíbrio para cada um destes componentes da procura agregada consistentes com um determinado produto de equilíbrio, resultante da interacção do bloco atrás descrito com a oferta agregada. Também se determina qual a evolução de preços subjacente a cada equilíbrio do produto.

Em particular, para se explicar a evolução do deflator do PD3 é considerada uma equação de evolução dos custos salariais, do financiamento do capital e das importações. O preço destas últimas traduz, nomeadamente, a concorrência de preços no produto final. Concretamente, o deflator das importações em escudos reflecte a relação com a evolução da inflação extema e com a evolução cambial. O mesmo se passa com o deflator das exportações.

Determinados os deflatores do PIB e das importações em escudos, os demais deflatores (excepto, obviamente, o deflator das exportações) são determinados a partir destes. É o caso do deflator do consumo privado, para o qual se admitiu que a influência do deflator das importações excede a influência média já incorporada no deflator do PD3. São deste modo explicitamente consideradas situações de desinflação relativa dos preços no consumo via menor crescimento dos preços em escudos das importações.

Oferta agregada

Este bloco é composto por funções de procura de factores derivadas a partir de uma especificação translogarítmica para a função custos unitária. A especificação considerada é representada esquematicamente na figura A.l.

As necessidades energéticas do País são dadas em cada ano a partir da estimação de uma relação tipo Leontieff que permite identificar o montante de energia compatível com cada nível de produção. De facto, podem-se determinar quais as necessidades de petróleo compatíveis com um dado nível de actividade e que são supridas integralmente por importações a preços determinados nos mercados internacionais e portanto exógenos ao modelo.

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

À formulação translogarítmica para a função valor acrescentado corresponde uma formulação (dual)