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13 DE FEVEREIRO DE 1996

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de apreciações cambiais nas exportações de alguns países, como a Alemanha e o Japão.

□.1.1.2 — Inflação

A inflação registou, ao longo de 1995, um ligeiro abrandamento na generalidade dos países, particularmente nos EUA, Japão e Alemanha. No entanto, as pressões inflacionistas continuaram a manifestar-se em alguns países, sobretudo naqueles cujas moedas incorreram em depreciações cambiais nos últimos anos. Para o conjunto dos países da União Europeia, a taxa de crescimento homóloga, em Dezembro, do índice de Preços no Consumidor, manteve-se em 3 % (quadro II. 1.2).

A redução das expectativas de inflação, a moderação dos custos salariais, o crescimento do comércio internacional e o consequente aumento da concorrência à escala global contribuíram no sentido de manter um nível baixo de inflação.

Quadro D.1.2 — Inflação

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Fonte: EUROSTAT.

(a) índice de Preços no Consumidor/taxa de variação homóloga em Dezembro.

Para o abrandamento da inflação contribuíram, também, o aumento moderado do preço do petróleo em dólares dos EUA, em cerca de 1 %, e a evolução moderada dos preços das matérias-primas.

II.1.0 — Desemprego

Os elevados níveis da taxa de desemprego são um dos problemas mais prementes no actual estádio de desenvolvimento económico, particularmente na Europa, onde a recuperação económica apenas contribuiu para a redução da taxa de desemprego entre 0,5 e 1 pontos'' percentuais (quadro EL 1.3).

Para o conjunto dos países industrializados, a taxa de desemprego reduziu de 8,1 % em 1994 para 7,6 % em 1995.

A maior redução da taxa de desemprego verificou-se no Reino Unido (1 ponto percentual), seguida da França com uma redução de 0,7 pontos percentuais (quadro II. 1.3).'

Quadro 11.13 — Taxas de Desemprego

(Em percentagem da populac&o activa)

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Fonte: FMI, World Economie Outlook, Outubro de 1995.

n.1.1.4 — Mercados Financeiros e Cambiais

As taxas de rendimento das obrigações e as taxas de câmbio apresentaram grandes oscilações desde o início de 1994. Durante 1994, as taxas de juro de longo prazo nos países industrializados subiram entre 175 e 500 pontos base, sendo essa tendência invertida em 1995. Este comportamento foi invertido em 1995, descendo as taxas de juro cerca de 2 pontos percentuais nos EUA e um pouco menos no Japão e na Alemanha. Para esta descida terão contribuído o abrandamento do ritmo da actividade económica e o menor receio de pressões inflacionistas.

Relativamente à evolução das taxas de juro de curto prazo, estas apresentaram um comportamento diferenciado, verificando-se uma subida das taxas nos EUA e uma descida das taxas nipónicas e alemãs, reflectindo o comportamento favorável da inflação nestes países (quadro n.1.4).

Quadro n.1.4 — Taxas de Juro

_ ■_(em percentagem)

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Fonte: Bloomberg.

Também as taxas de câmbio sofreram oscilações acentuadas. Em Abril de 1995, o dólar atingiu valores muito baixos face ao marco e face ao iene e, a partir de Agosto, apreciou-se face a estas divisas, voltando aos níveis de Maio de 1994 face ao iene, e do início de 1995 face ao marco. No início de 1995, a taxa de câmbio efectiva do iene apreciou-se cerca de 25 % em relação ao nível, já elevado, de finais de 1993. Do segundo para o terceiro trimestre de 1995, o iene depreciou-se abruptamente, retornando ao nível de 1993. Por outro lado, o marco alemão apreciou-se significativamente no início de 1995 face ao dólar e face a outras moedas europeias.

11.1.2 — A Economia Comunitária

A economia comunitária tem registado, em termos globais, um abrandamento gradual do crescimento desde finais de 1994, na sequência da recuperação da recessão de 1992/93. O crescimento em 1995 terá sido inferior ao previsto inicialmente. No entanto, há que distinguir grupos de países, como a Espanha, Itália, Portugal, Suécia e Finlândia, em que o ritmo de actividade económica aumentou em 1995.

O crescimento do produto teve como factores determinantes as exportações e o investimento em equipamento, o qual tem sido sustentado pela relativamente elevada taxa de utilização da capacidade produtiva na indústria transformadora, pelas perspectivas de crescimento ■ sustentado da procura final e pelas taxas de juro relativamente baixas no espaço comunitário.

Estima-se que em 1995 a taxa de desemprego na União Europeia tenha atingido os 10,8 % (11,4 % no ano anterior). O emprego, estima-se que tenha aumentado cerca de 0,7 % em 1995, um pouco abaixo das projecções iniciais. Este facto estará relacionado com uma expansão da