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13 DE FEVEREIRO DE 1996

356-(455)

Gráfico 11.2.1.1 — índice de Produção Industrial

(Taxas de variação homólogas em percentagem)

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O consumo de fuelóleo, excluindo o das grandes centrais térmicas, aumentou 7,7 % em 1995, registando também aumentos os consumos de electricidade na indústria e na agricultura (cerca de 6 %).

Gráfico n.2.1.2 — Consumo de Electricidade na Indústria Transformadora

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A análise aos saldos das respostas extremas do inquérito mensal de conjuntura ao comércio efectuado pelo Instituto Nacional de estatística quanto à evolução das vendas sugere que no sector do comércio grossista a recuperação ter-se-á iniciado em meados de 1994. Quanto ao comércio a retalho, a mesma informação revela um menor dinamismo.

Gráfico IL2.I J — Inquérito de Conjuntura ao Comércio

(Vendas: saldos dos respostas extremas, em percentagem)

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11.2.2 — Procura

A recuperação económica foi principalmente determinada pelo crescimento da procura externa. Em 1995, as exportações de bens e serviços cresceram em volume cerca de 124 %•

No seguimento deste comportamento, a formação bruta de capital fixo registou uma aceleração, sobretudo no investimento em construção e em máquinas.

A última componente da procura interna a acompanhar a recuperação económica foi o consumo privado que, tendo invertido a tendência recessiva no final de 1994, conheceu

alguma aceleração em 1995.

Quadro II.2.2.1 — Despesa Nacional

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n.2.2.1 — Consumo Privado

Em 1995, a recuperação do consumo privado foi relativamente moderada (o seu crescimento terá rondado os 1,7%). Esta recuperação é confirmada pela evolução das importações de bens de consumo cuja taxa de crescimento nominal acumulada nos primeiros 9 meses de 1995, de acordo com as Estatísticas do Comércio Externo do Instituto Nacional de Estatística, se situou em torno de 10 % face aos valores de idêntico período de 1994.

Relativamente ao consumo de bens duradouros, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros registaram, em 1995, um decréscimo de 13,6 %, em relação ao ano anterior. No entanto, de acordo com os dados disponíveis, as importações de veículos usados aumentaram significativamente em 1995.

O comportamento do consumo privado, em 1995, foi influenciado por um crescimento real do rendimento disponível das famílias, de cerca de 1 % (em 1994 este agregado registara um decréscimo de cerca de 1,5 %). Por outro lado, estima-se que a taxa de poupança dos particulares tenha diminuído cerca de 1 ponto percentual em 1995, face aos 11 % do rendimento disponível, verificado em 1994.

O crédito bancário ao consumo apresentou um padrão de aceleração nos primeiros três trimestres de 1995, registando uma taxa de crescimento de mais de 50 % no final de Setembro.

II.2-2.2 — Investimento

O crescimento estimado do investimento em 1995 foi de cerca de 7 %. À semelhança do que acontecera em 1994, esse crescimento não foi homogéneo entre as suas diversas componentes.

No sector da construção verificaram-se, no final do ano, alguns sinais de abrandamento da expansão. De facto, embora as taxas de variação dos valores acumulados de consumo de materiais se apresentem todas positivas (com destaque para a do consumo de cimento, que em 1995 aumentou 4,3 %), as vendas de aço registaram um claro abrandamento a partir de Junho e as vendas de vidro evidenciaram uma forte oscilação relativamente aos valores registados no ano anterior. Mesmo as vendas de cimento decresceram fortemente na parte final do ano, influenciadas pelas condições climatéricas adversas.