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II SÉRIE-A — NÚMERO 1

População residente em áreas protegidas

A análise do comportamento demográfico das áreas protegidas apresenta variações importantes. No que respeita ao total da população, cerca de 201 000 habitantes em 1981 e de 189 000 em 1991, o crescimento efectivo apresenta um valor negativo (— 6,4 %).

A nível de cada área protegida verificam-se diferenças na evolução populacional. Entre 1981 e 1991 a população durunuiu em 11 das 15 áreas protegidas com população residente, tendo aumentado timidamente nas restantes 4 (PN das Serras de Aire e Candeeiros, RN de Sintra-Cascais, PN do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e RN do Estuário do Sado). De notar que as áreas protegidas que apresentam valores significativos de perda da população, excepto o caso do PN da Arrábida, se situam, na sua maioria, no interior do País, onde os problemas de desertificação são conhecidos. Por outro lado, as áreas com acréscimos populacionais, embora de fraca expressão, situam-se na faixa itoral, onde a forte concentração humana tem sido uma característica dos últimos decénios.

As transformações económicas ocorridas nos anos 80 traduziram-se numa maior terciarização da economia nacional, tendência esta que também se verifica nas áreas protegidas.

Entre 1981 e 1991 a população activa a exercer profissão e residente nas áreas protegidas apresenta um

decréscimo de 2,6 %, resultado da combinação de um

decréscimo elevado dos activos do sector primário (— 43,4 %), de um decréscimo ligeiro (— 4,2 %).do sector secundário e de Um aumento considerável do sector terciário (37,8 %).

A evolução dos activos no sector primário apresenta uma relativa uniformidade, traduzindo-se numa generalizada e intensa redução nas áreas protegidas com os valores extremos de — 1'6 %, no PN do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, e — 76,3 %, na RN do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António. A única área que regista um aumento positivo neste sector (42,9 %) é a PP da Serra do Açor, que resulta de um valor de população activa muito baixo.

A evolução do sector secundário foi mais heterogénea. Apenas cinco áreas registaram crescimento dos activos neste sector: o PN das Serras de Aire e Candeeiros, o PN do Vale do Guadiana, o PN da Peneda-Gerês, o PN da Ria Formosa e a PP do Litoral de Esposende (entre 27,4 % e 3,9 %). As restantes áreas protegidas apresentam decréscimos muito acentuados, que variam entre — 71 % e — 7,6 %.

A terciarização da população activa atingiu positivamente todas as áreas protegidas, com excepção do PN do Alvão (—28,6%) e da RN do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António (—31,3 %).

População Activa por Seciores de Actividade nas Áreas Protegidas (1991)

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