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88 | II Série A - Número: 012S2 | 16 de Outubro de 2004

Gráfico 2.7.1. Evolução do Peso do SEE na Economia (%, excluindo a Hidroeléctrica de Cahora Bassa) 0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
3,00%
3,50%
4,00%
4,50%
5,00%
2000 2001 2002 2003
Pes o do SEE no PIB Pes o do SEE no Empr ego Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública/ Direcção Geral do Tesouro.

Apesar do abrandamento do programa de reprivatizações ter implicado uma diminuição das verbas disponíveis para aplicação na reestruturação das empresas do Estado, em 2003 foram encetadas importantes medidas de racionalização e reestruturação financeira nos Sectores da Comunicação Social e dos Transportes, eleitos como prioritários devido à situação insustentável que haviam atingido, e que implicarão um esforço continuado por parte do accionista Estado na sua implementação.
As alterações mais profundas na configuração do SEE aconteceram por via da decisão do Governo de extinguir o IPE, o que trouxe à posse directa do Estado uma multiplicidade de participações sociais, algumas das quais foram já privatizadas.
2.7.2. Indicadores Económico-Financeiros do SEE em alguns Sectores Segundo os elementos disponíveis, a evolução dos Resultados do SEE em 2003 evidenciou um comportamento misto, com um ligeiro agravamento do Resultado Operacional em 1,1% (para -658 milhões de euros) e uma melhoria de 28,3% do Resultado Líquido (de 1.245 para -893 milhões de euros).
Esta evolução foi essencialmente determinada pelo Sector da Saúde, com prejuízos operacionais na ordem dos 172 milhões de euros, mas que registou Resultados Financeiros positivos de 23 milhões de euros, por via da aplicação do capital social realizado pelo Estado.
A evolução dos indicadores económico-financeiros relativos aos hospitais-empresa é apresentada mais detalhadamente na secção 2.8 deste Relatório.
O Sector da Comunicação Social, onde se verificou um acréscimo do apoio estatal na ordem dos 42,8% (para 130,5 milhões de euros), registou uma evolução muito positiva, encerrando o exercício com um prejuízo de 70,8 milhões de euros, comparado com o prejuízo de 179 milhões do ano anterior.
Finalmente, deverá ser referido o comportamento dos resultados dos CTT que, na sequência da assunção pelo Estado das responsabilidades para com o fundo de pensões, registou um lucro de 51 milhões de euros, face a um prejuízo de 61 milhões de euros registado em 2002.