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16 | II Série A - Número: 107 | 9 de Julho de 2007

milhões de euros para cerca de 650 milhões de euros, no mesmo período.
Em 2008, para além do aprofundamento das medidas já em execução, prosseguirá a reorganização dos instrumentos alternativos de financiamento das empresas, prevendo-se, nomeadamente, alargar o mercado de saída para investidores em capital de risco, ponderar a criação de um enquadramento jurídico e fiscal favorável a business angels, promover a afectação a Fundos de Capital de Risco por fundos de pensões e seguradoras e incentivar a criação de corporate ventures.
Ainda no quadro dos incentivos às empresas, embora não financeiros, na sequência da reformulação do Processo de Contrapartidas e da revisão da estrutura da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), realizada em Agosto de 2006, será reforçada a utilização das contrapartidas de aquisições militares por forma a assegurar o seu real contributo para o desenvolvimento industrial da economia portuguesa e para o consequente aumento do valor económico associado à aquisição de material de defesa.

Captação de Investimento Estruturante O investimento estruturante gera um conjunto alargado de externalidades positivas na economia nacional, em especial, no desenvolvimento sustentado das PME e na alteração do perfil de especialização da economia nacional.
A intensificação do esforço de captação de investimento estruturante permitiu, em 2006, assegurar investimentos, apoiados pelo “Novo PRIME”, que ascendem a cerca de 3.500 milhões de euros e envolvem a criação e manutenção de cerca de 28.000 postos de trabalho, sendo de realçar os investimentos nos sectores petroquímico, fileira florestal, automóvel, turismo e do mobiliário. Este volume de investimento pode ser comparado com a captação de cerca de 2.500 milhões de euros entre 2000 e 2005.
Em 2008, continuará o esforço de manter e atrair para o território português investimento estruturante gerador de mais e melhor emprego; indutor de maior competitividade externa e capacidade de oferta de bens transaccionáveis e fomentador dos equilíbrios macroeconómicos, designadamente da sua balança externa. Paralelamente, serão reforçados os esforços para estimular e ampliar investimentos portugueses no estrangeiro, com base em decisões exclusivamente empresariais.

Qualificação de Empresas O Governo tem vindo a desenvolver um conjunto de medidas que promovem a qualificação e a capacidade competitiva das PME, nomeadamente nas áreas da reflexão estratégica, I&D, inovação, design, marketing, internacionalização, cooperação, qualidade, formação profissional, propriedade industrial e responsabilidade social.
Nesta linha, foi criado o “INOV Jovem”, visando apoiar a inserção, em PME, de jovens com qualificações de nível superior, em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial, dinamizando estratégias de inovação e o reforço da competitividade nas empresas. Foram já aprovadas candidaturas correspondentes a 4.232 jovens, e estão já integrados nas empresas 3.210 jovens, correspondendo a um investimento total (público e privado) superior a 87,6 milhões de euros.
A existência de jovens com qualificações adequadas às necessidades do tecido empresarial é uma das apostas centrais do Governo, pelo que foram criadas condições para a melhoria da oferta de Cursos de Especialização Tecnológica (CET) pelas 8 Escolas Tecnológicas, nos quais estão inscritos mais de 3.jovens. Em especial, foi lançado um projecto piloto, através da configuração de um CET nas áreas de II SÉRIE-A — NÚMERO 107
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