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78 | II Série A - Número: 014 | 8 de Novembro de 2007

emergentes da Ásia a um ritmo semelhante a 2007, que deverá compensar o abrandamento previsível para a economia dos EUA, e a um cenário de estabilidade para as economias europeias.

O Governo, embora refira e considere o cenário de incerteza acrescida da economia mundial e o consequente acréscimo de riscos, manifesta o seu sentimento e convicção de que serão limitadas as repercussões da conjuntura internacional na evolução do produto interno bruto português.
O Relatório do Governo sobre Orçamento do Estado para 2008 admite que ―nullprovnullel que o menor dinamismo da economia norte-americana tenha repercussnulles sobre a economia europeia, justificando revisnulls ligeiras , em baixa, das previsnulls de crescimento para 2008.
Admite também que:” nnull snull ainda claros os efeitos que a aprecianullo do euro podernullter sobre a capacidade exportadora das empresas europeias‖. Mas, ainda assim, o Governo assume, para 2008, o crescimento do produto interno bruto em 2,2%, que embora inferior ao estimado em Abril último, é superior à estimativa do FMI que prevê a manutenção do crescimento de 1,8%, esperado para 2007.

Embora reconheça o abrandamento da procura externa, relevante para as exportações portuguesas, o Governo fundamenta esta aceleração do PIB na verificação esperada de 4 factores: o aumento do investimento empresarial; o retorno do investimento público; o crescimento das exportações de serviços e o aumento da procura interna.

O cenário macroeconómico apresentado pelo Governo pode, em síntese, descrever-se do seguinte modo: - Crescimento do PIB em 2,2%, 0,4 p.p. superior ao previsto pelo FMI e 0,1 p.p.
superior à previsão de crescimento para a zona euro; - Crescimento do consumo privado de 1,4%, superior aos anos anteriores; - Aumento de 4% do investimento (FBCF), o que representa uma subida de 3 p.p. face ao estimado para 2007. - Aumento das exportações em 6,7%, reflectindo um decréscimo (0,2 p.p) face à estimativa de crescimento das exportações para este ano e ao previsto no ROPO; - Aumento das importações em 3,9%;