O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

108 | II Série A - Número: 064S1 | 5 de Fevereiro de 2009

6.5 Tendo em conta esta explicitação dos factores explicativos da trajectória prevista para o saldo orçamental ao longo do horizonte temporal do PEC/2008 afiguram-se como factores de risco: Para a totalidade do período: A evolução da conjuntura ser pior do que o previsto no PEC, uma vez que a evolução prevista no PEC é mais favorável do que a prevista pela CE e preconiza que a retoma ocorra logo em 2010. A verificação de encargos com juros da dívida pública superiores ao previsto, caso o custo de financiamento ou o stock de dívida pública se elevem para além do esperado no PEC/2008.
Para 2009: A eventual não concretização do forte aumento projectado para a despesa de capital e para as outras receitas correntes, bem como, em menor grau, um crescimento mais elevado da despesa estrutural. Em sentido oposto, uma vez que a concretização do impacte orçamental da Iniciativa para o Investimento e o Emprego está fortemente dependente da adesão do sector privado a esses apoios, uma apetência do sector privado inferior ao previsto poder-se-á traduzir num impacte orçamental menor do que o previsto.
Para 2010: A não concretização da redução programada para a despesa, que incide numa redução do pagamento de subsídios e numa redução da FBCF das administrações públicas. A probabilidade de tal vir a ocorrer é reforçada pelo facto de o impacte orçamental da Iniciativa para o Investimento e o Emprego não se confinar a 2009, estendendo-se até 2013-2014.
Para 2011: A não concretização da redução programada para a despesa corrente primária, que se encontra concentrada numa redução prevista de despesas com o pessoal e em outra despesa corrente.