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56 | II Série A - Número: 003 | 3 de Novembro de 2009

3. Renovar o compromisso com a Ciência

O Governo propõe-se renovar e reforçar o Compromisso com a Ciência. Compromisso, em primeiro lugar, com o próprio País, a quem garantimos sustentabilidade na política de desenvolvimento das capacidades científicas e tecnológicas. Compromisso, também, com as instituições científicas, as universidades e as empresas, assegurando-lhes uma política persistente e continuada de aposta na avaliação e na qualidade, no reforço das instituições, na internacionalização, na produção de conhecimento novo e de pertença às redes mundiais de conhecimento, assim como no estímulo à apropriação económica e social dos resultados e dos métodos da investigação. Compromisso, por fim, com as novas gerações, a quem garantimos o persistente reforço da exigência do trabalho científico, a continuada aposta na promoção da cultura científica, na formação avançada através da investigação, no emprego científico.
Em Portugal, a despesa pública e privada em Investigação e Desenvolvimento atingiu 1,2% do PIB, em 2007, e o número de investigadores 5 por cada mil activos. Mais importante ainda, a dinâmica de crescimento, produção científica, entrosamento entre universidades e empresas, relevância e reconhecimento internacionais, é hoje um dos principais activos para o futuro.
O Governo saberá promover, reforçar e consolidar essa dinâmica de crescimento, assegurando o desenvolvimento equilibrado das tecnologias e das ciências, desde as ciências naturais às ciências sociais e às humanidades.
Não nos chega atingir as médias europeias, como está prestes a suceder no que respeita ao número de investigadores. Para que os resultados da investigação científica aproveitem plenamente ao País, precisamos de atingir os níveis de desenvolvimento científico de países europeus de dimensão equivalente à nossa. Nesses países, o número de investigadores atinge ou supera 9 ou 10 investigadores por mil activos, criando assim massa crítica e alimentando a emergência de novas empresas de base tecnológica, as relações entre empresas e instituições científicas e a presença activa e frutuosa nas principais redes europeias e internacionais de conhecimento. Essa é, também, a nossa ambição de médio prazo.