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278 | II Série A - Número: 017 | 16 de Outubro de 2010

Destaca-se, ainda, a obrigatoriedade da prescrição por via electrónica que, em conjunto com outras iniciativas, irá permitir ao doente participar no processo de escolha do medicamento. Neste contexto, serão trabalhados com a Ordem dos Médicos, as Sociedades Científicas e a Ordem dos Farmacêuticos protocolos terapêuticos que permitam oferecer alternativas de escolha de medicamentos com o mesmo efeito terapêutico, em diálogo médico/ doente, e no momento da prescrição.
A prossecução de todas estas medidas visa, no fundo, a sustentabilidade do SNS, através de um sistema de comparticipação do Estado mais adequado e que garanta a efectiva acessibilidade dos cidadãos com menos rendimentos a medicamentos de qualidade, eficazes, seguros e a custos comportáveis.

Tecnologias de Informação e Comunicação As prioridades centrais do MS, nesta área, estarão alinhadas com os objectivos mais genéricos definidos pela Agenda Digital do Governo para os próximos anos. Pretende-se garantir a prestação de serviços de saúde informados e de qualidade, através da disponibilização de informação de saúde do cidadão e de serviços electrónicos de saúde, no local, no formato e no instante onde são necessários. O acesso à informação e aos serviços, pelo cidadão ou pelo profissional de saúde, será efectuada de forma adequada, consentida e segura. Em concreto, pretende-se:  Disponibilizar uma rede de nova geração, com uma forte componente de fibra óptica, proporcionando às unidades de saúde um acesso rápido a novos tipos de informação, designadamente os de natureza clínica, em múltiplos formatos (texto, som, imagem, vídeo);  Continuar o processo plurianual de criação de um registo de saúde electrónico de cada cidadão;  Generalizar os serviços de base electrónica, dando sentido õtil á expressão ―saõde de proximidade‖;  Oferecer novos serviços de telesaúde para o cidadão idoso e/ou com necessidade especiais ou doença crónica; desmaterializar processos clínicos e administrativos nos hospitais;  Desmaterializar a prescrição de medicamentos e MCDT.
A recente criação da Empresa Serviços Partilhados do MS, envolvendo também o domínio das TIC, permitirá concretizar a revisão do seu modelo de governação, segregando gradualmente as funções operacionais das funções de regulação e normalização reservadas para a Administração Central do Sistema de Saúde.

Serviços Partilhados O ano de 2011 será o primeiro ano de pleno exercício da actividade da SPMS, E.P.E., Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, que tem por atribuições a prestação de serviços partilhados específicos na área da saúde em matéria de compras e logística, financeiros e de recursos humanos, aos estabelecimentos e serviços do SNS. Os estudos disponíveis revelam o enorme potencial de poupança decorrente de uma partilha destes serviços na área da Saúde, associada a maiores eficiência e eficácia, à criação de sinergias e ao