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42 | II Série A - Número: 053 | 18 de Dezembro de 2010

particular de envolverem empresas, em geral PME, neste processo. Com base nos resultados do projectopiloto «Mobilidade dos Aprendizes», é importante criar para esse efeito estruturas de apoio que sejam dirigidas por redes de entidades competentes do sector VET. A mobilidade virtual, desenvolvida através das TIC (aprendizagem electrónica), deve ser incentivada e servir de complemento à mobilidade física.
As acções-chave a desenvolver para apoiar a aprendizagem ao longo da vida e da mobilidade no VET deverão incidir nos seguintes aspectos:

i) A adopção de conceitos flexíveis (à la carte) que permitam maximizar o acesso ao CVET facultado pelos empregadores, as entidades formadoras tradicionais e os estabelecimentos de ensino superior, em conjugação com incentivos financeiros adequados; ii) Uma articulação efectiva entre o sector VET e o ensino superior e o desenvolvimento de programas VET a nível do ensino superior; iii) Um elevado grau de validação das aprendizagens não formais e informais; iv) Serviços integrados de orientação e aconselhamento, com vista a facilitar os processos de transição, a aprendizagem e as escolhas profissionais; v) Até 2020, uma utilização sistemática do EQF, do ECVET e do Europass, tendo em vista a transparência das qualificações e a portabilidade dos resultados de aprendizagem; vi) A implementação de estratégias de mobilidade transnacional a nível dos prestadores de VET, facilitadas através da criação de estruturas adequadas de mobilidade.

O aumento da capacidade de atracção e a excelência do ensino e da formação profissional através da qualidade e eficiência é um objectivo do desenvolvimento do VET e deve desenvolver-se pela definição de uma política assente numa «cultura da qualidade».
Igualmente importante para a modernização do VET é a evolução do papel dos professores e formadores, em especial no que se refere à forma como são recrutados, ao seu desenvolvimento profissional e ao seu estatuto na sociedade. A Comissão considera que o futuro trará fortes mudanças que colocarão novos desafios aos professores e formadores do VET, na medida em que implicarão novas pedagogias, uma reestruturação dos currículos, novos mecanismos de garantia da qualidade e novas tarefas administrativas e de gestão.
Parcerias para a eficiência e a adequação ao mercado de trabalho, na concepção, na organização, na prestação e no financiamento do VET são condições prévias para garantir a eficiência e a adequação às necessidades do mercado de trabalho. A Comunicação defende que os prestadores de VET, em colaboração com os representantes locais do mercado de trabalho, deverão ser capazes de adaptar em conformidade os seus currículos, em função da eventual escassez, excesso, falhas ou obsolescência de competências. É, assim, necessário melhorar as metodologias para tornar estes instrumentos de previsão coerentes e comparáveis, e criar um sistema comum de classificação das aptidões, competências e profissões com base nos resultados de aprendizagem.
Para a Comissão Europeia as acções-chave para melhorar a qualidade e a eficiência do IVET e do CVET deverão incidir nos seguintes aspectos:

i) A adopção de sistemas de garantia da qualidade a nível nacional, como recomendado pelo quadro EQAVET; ii) A definição de um quadro de competência para os professores e formadores de IVET e CVET; iii) A necessidade de dotar a mão-de-obra com competências profissionais de elevada qualidade e adequadas ao mercado de trabalho, através de uma maior utilização de diferentes formas de aprendizagem pelo trabalho, e a necessidade de desenvolver as competências essenciais para assegurar a adaptabilidade e a flexibilidade dos aprendentes e dos trabalhadores; iv) Uma maior adequação da oferta de VET à evolução das necessidades do mercado de trabalho, através da utilização de instrumentos de previsão em colaboração com os parceiros sociais e os serviços públicos de emprego.