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indexado a uma taxa de curto prazo do mercado interbancário, uma vez que a taxa de juro cobrada pelo FEEF está indexada ao custo da sua pool de financiamento, que incorpora maioritariamente emissões de médio e longo prazo de taxa fixa. Desta forma, o eventual aumento do custo de financiamento do FEEF terá um impacto apenas gradual na taxa de juro a pagar pela República Portuguesa por estes empréstimos.

Para avaliar o impacto de alterações das taxas de juro de mercado, face ao cenário de evolução incorporado no cenário central, conduziram-se dois exercícios de análise de sensibilidade da rubrica de juros a um aumento de 1 ponto percentual ao longo de toda a curva de rendimentos, primeiro apenas para instrumentos de mercado (BT/OT) e em segundo lugar incluindo também os empréstimos do PAE.

Os exercícios permitem concluir que um aumento significativo das taxas de juro de mercado tem um impacto relativamente limitado em 2014 (cerca de 0,2pp do PIB em contas nacionais), aumentando de forma gradual até um máximo de 0,5 p.p. do PIB em 2017. Se for incorporado também um aumento das taxas de juro dos empréstimos do PAE a emitir com taxa de juro variável, o impacto sobre os juros em contas nacionais poderá atingir 0,5 p.p. do PIB em 2014, subindo até um máximo de 0,8 p.p. em 2017.

Quadro III.4. Impacto de um aumento das taxas de juro em 1 ponto percentual

Estes impactos esperados no défice e na dívida pública destes cenários alternativos têm por base os seguintes pressupostos: (i) movimento paralelo das curvas de rendimentos dos diferentes instrumentos de dívida e; (ii) não existe qualquer correlação entre as taxas de juro e outras variáveis orçamentais ou macroeconómicas.

III.3.3.Risco de taxa de câmbio

O risco de taxa de câmbio é também monitorizado continuamente e a exposição cambial líquida da carteira de dívida não poderá exceder o limite de 15%, tal como definido no OE 2013. Em março de 2013 a exposição cambial líquida situava-se em aproximadamente 5%, um valor que tem vindo a subir em resultado dos desembolsos da Extended Fund Facility do FMI, que é denominada em DSE (direitos de

2014 2015 2016 2017

EUR milhões 117 370 586 846

% PIB 0,1% 0,2% 0,3% 0,5%

EUR milhões 257 476 716 945

% PIB 0,2% 0,3% 0,4% 0,5%

Impacto de subida de taxas de juro de BT/OT em 100pb

Juros  do Estado em Contas  Públ icas

Juros  do Estado em Contas  Nacionais

2014 2015 2016 2017

EUR milhões 562 908 1.163 1.426

% PIB 0,3% 0,5% 0,7% 0,8%

EUR milhões 758 1.045 1.306 1.536

% PIB 0,5% 0,6% 0,7% 0,8%

Fonte: Agência  de  Gestão da  Tesouraria  e  da  Dívida  Públ ica  ‐ IGCP, E.P.E.

Impacto de subida de taxas de juro em 100pb (incluindo empréstimos PAEF)

Juros  do Estado em Contas  Públ icas

Juros  do Estado em Contas  Nacionais

saque especiais). Para diminuir a exposição cambial, o IGCP tem vindo a realizar operações financeiras prudenciais.

30 DE ABRIL DE 2013_______________________________________________________________________________________________________________

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