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necessário o aprofundamento da partilha de informação e análise, como parte

integrante de processo mais robusto de tomada de decisões.

Foi com este objetivo que foi criada pela Comissão a Análise Anual de Crescimento,

cujo exercício de 2013 foi apresentado no início do terceiro ciclo do Semestre Europeu

de coordenação das políticas económicas. No quadro deste processo, a Comissão

analisou todos os Estados-Membros, no âmbito do seu relatório do mecanismo de

alerta, com o objetivo de identificar eventuais desequilíbrios macroeconómicos,

definidos a partir de um painel de avaliação de indicadores previamente definidos.

Estes indicadores servem de base à análise da situação económica de cada Estado-

Membro no que diz respeito a desequilíbrios internos (em particular, níveis de

endividamento privado e público, preços imobiliários e desemprego) e externos (em

particular, balança corrente, ativos e passivos internacionais e indicadores de

competitividade).

Com base nas apreciações aprofundadas, a Comissão identificou desequilíbrios em

todos os 14 países que foram selecionados no contexto do relatório do mecanismo de

alerta: Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Hungria, Malta, Países

Baixos, Eslovénia, Finlândia, Suécia e Reino Unido.

2. Aspetos relevantes

As apreciações aprofundadas produzem análises de cada Estado-membro e incidem

sobre variáveis como o défice da balança corrente, a evolução dos custos unitários do

trabalho, a variação dos preços imobiliários ou os níveis de endividamento do setor

privado. Da análise individualizada da economia dos 14 Estados-membros, resultaram

as seguintes conclusões:

“- O ajustamento das posições externas está em curso, embora o nível elevado do

endividamento externo líquido continue a tornar vários Estados-Membros vulneráveis.

- Apesar do melhor desempenho das exportações, resultante de ganhos a nível da

competitividade em termos de custos, vários Estados-Membros têm de redobrar

esforços para reforçar ou recuperar a sua competitividade, tanto no mercado interno

como no plano mundial.

- Os fatores de competitividade para além dos custos continuam a ser

fundamentais, por exemplo, é necessário tomar medidas em matéria de composição

das exportações e conteúdo tecnológico, diversificação geográfica das exportações,

estrutura das empresas, conteúdos importados das exportações, papel dos fatores de

produção intermédios e investimento no domínio da I&D e inovação.

II SÉRIE-A — NÚMERO 189_______________________________________________________________________________________________________________

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