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Proposta da segunda alteração ao Orçamento do Estado para 2014

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referência de forma acentuada e rápida. Nas maiores economias avançadas, existe um risco de

estagnação no médio prazo. Na área do euro, a recuperação ainda é frágil, tendo desacelerado no 2º

trimestre, pelo que a ocorrência de choques adversos, tanto internos como externos, pode levar a uma

persistente baixa taxa de inflação ou mesmo deflação. Por sua vez, as economias emergentes –

particularmente as que apresentam fraquezas internas e vulnerabilidades externas – podem enfrentar um

súbito agravamento das condições financeiras e uma reversão nos fluxos de capital.

Ao nível dos mercados financeiros, as taxas de juro de curto prazo na área do euro aumentaram

ligeiramente em média, no conjunto dos primeiros sete meses de 2014, com a Euribor a 3 meses a situar-

se em 0,28% (0,22% em 2013). Não obstante, as taxas de juro encontram-se em níveis historicamente

baixos, nomeadamente após a decisão do Conselho do BCE, na reunião de 5 de junho de 2014, de

reduzir as taxas de juro diretoras, fixando a taxa de juro aplicável às operações principais de

refinanciamento do Eurosistema em 0,15%, a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez em

0,40% e a taxa da facilidade de depósito em -0,10%. Estes valores foram mantidos na reunião de 7 de

agosto, pelo que a avaliação do BCE mantêm-se consentânea com a continuação de uma recuperação

moderada e desigual da economia da área do euro, com taxas de inflação baixas e um fraco dinamismo

na concessão do crédito às empresas e às famílias.

Gráfico 1 - Taxas de Juro a 3 Meses do Mercado Monetário

Fontes: BCE e IGCP.

I.2. Cenário Macroeconómico

O cenário atual reflete os dados disponíveis até meados de agosto de 2014, nomeadamente as Contas

Nacionais Trimestrais (CNT) do 1.º trimestre, a Estimativa Rápida das CNT do 2.º trimestre, as

Estatísticas do Emprego mais recentes, bem como outros indicadores económicos de elevada frequência.

Este conjunto de informação permitiu avaliar de forma mais completa os desenvolvimentos da primeira

metade do ano, bem como alicerçar novas projeções para o conjunto de 2014.

Face ao cenário publicado no DEO 2014-2018, apresentado a 30 de abril do corrente ano, esta análise

conduziu a revisões na generalidade dos indicadores. Considera-se ainda relevante estabelecer a

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