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Proposta da segunda alteração ao Orçamento do Estado para 2014

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comparação entre o cenário macroeconómico atual e o cenário subjacente à elaboração do OE2014,

apresentado a 15 de outubro de 2013.1

No quadro do OE2014, previa-se que o Produto Interno Bruto (PIB) registasse uma taxa de crescimento

real de 0,8% em 2014. À data da publicação do DEO 2014-2018, a informação disponibilizada entretanto

apontava para uma evolução mais favorável da atividade económica, justificando uma revisão em alta da

estimativa de crescimento real do PIB em 2014 para 1,2%. Esta previsão tinha subjacente um contributo

da Procura Interna de 0,5 p.p. e um contributo da Procura Externa Líquida de 0,7 p.p.. Em termos

nominais, correspondia a um crescimento do PIB de 2%, com uma composição semelhante à

anteriormente descrita.

Quadro 3 – Principais indicadores

(taxa de variação, %)

Nota: (p) previsão;

Fontes: INE e Ministério das Finanças.

No que respeita ao novo cenário macroeconómico, e considerando em primeiro lugar as variações reais,

prevê-se agora um crescimento do PIB de 1% em 2014, ligeiramente inferior ao considerado no DEO

2014-2018 (-0,2 p.p.). Tal deve-se, fundamentalmente, a uma revisão em baixa do contributo da Procura

Externa Líquida (de 0,7 p.p. para -0,1 p.p.), que só é parcialmente compensado pelo aumento do

contributo da Procura Interna (de 0,5 p.p. para 1,1 p.p.). A reavaliação da Procura Externa Líquida resulta

de um crescimento das Exportações de Bens e Serviços inferior ao previsto (-1,6 p.p.) – essencialmente

explicado pela revisão em baixa da procura externa revelante para a economia portuguesa –, e de um

crescimento das Importações superior ao esperado (+0,4 p.p.) – fruto do impacto do conteúdo importado

da Procura Global. Do lado da Procura Interna, destaca-se a evolução mais favorável do Consumo

Privado (+1 p.p.), bem como uma moderação no ritmo de crescimento do Investimento (-2,2 p.p.).

Apesar da evolução menos favorável da Procura Externa Líquida, o ajustamento externo continuará a

materializar-se, prevendo-se, em 2014, uma capacidade líquida de financiamento face ao exterior de

1,3% do PIB, assente em saldos positivos da Balança Corrente e da Balança de Capital (0,1% e 1,3%,

1 O cenário macroeconómico não foi objeto de revisão aquando da apresentação da primeira alteração ao Orçamento

do Estado para 2014.

OE 2014 DEO Cenário Atual

out-13 abr-14 ago-14

PIB e Componentes da Despesa (Taxa de crescimento homólogo real, %)

PIB -1,4 0,8 1,2 1,0 0,2 -0,2

Consumo Privado -1,7 0,1 0,7 1,7 1,6 1,0

Consumo Público -1,8 -2,8 -1,6 -1,1 1,7 0,5

Investimento (FBCF) -6,3 1,2 3,3 1,1 -0,1 -2,2

Exportações de Bens e Serviços 6,1 5,0 5,7 4,1 -0,9 -1,6

Importações de Bens e Serviços 3,1 2,5 4,1 4,5 2,0 0,4

Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Procura Interna -2,5 -0,3 0,5 1,1 1,4 0,6

Procura Externa Líquida 1,1 1,1 0,7 -0,1 -1,2 -0,8

Evolução dos Preços

Deflator do PIB 1,8 0,9 0,7 0,9 0,0 0,2

IPC 0,3 1,0 0,4 0,0 -1,0 -0,4

Evolução do Mercado de Trabalho

Emprego -2,6 -0,4 1,0 1,7 2,1 0,7

Taxa de Desemprego (%) 16,2 17,7 15,4 14,2 -3,5 -1,2

Produtividade aparente do trabalho 1,2 1,2 0,2 -0,7 -1,9 -0,9

Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)

Capacidade/Necessidade líquida de f inanciamento face ao exterior 1,9 3,5 2,9 1,3 -2,2 -1,6

- Saldo da Balança Corrente 0,3 1,9 1,6 0,1 -1,8 -1,5

dos quais:

Saldo da Balança de Bens -3,6 -1,7 -2,7 -4,0 -2,3 -1,3

Saldo da Balança de Serviços 4,7 5,2 5,1 5,1 -0,1 0,0

- Saldo da Balança de Capital 1,6 1,5 1,3 1,3 -0,2 0,0

Cenário

Atual vs

DEO

Diferenças2014 (p)

2013Cenário

Atual vs

OE2014