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30 | II Série A - Número: 015 | 10 de Outubro de 2014

a  todos  os  grupos  sociais,  (v)  focada  em  torno  da  família,  o  berço  da  criação  
e  desenvolvimento  das  crianças,  (vi)  e  com  uma  clara  alocação  de  recursos,  
(vii)  que  seja  ainda  direcionada  a  homens  e  mulheres,  pois  é  fundamental  a  
participação   de   ambos   nos   projetos   familiares,   (viii)   sistemática   e  
publicamente  avaliada  (ix)  e  muito  bem  comunicada  publicamente.  
 
3. Cada  filho  conta.  Não  é  justo  penalizar  as  famílias  que  têm  filhos  e  as  que  
têm   mais   filhos,   pois   a   perda   de   rendimento   per   capita   em   que   essa  
realidade  se  reflete  não  tem  tido,  até  hoje,  tradução  concreta  e  rigorosa  seja  
na   aplicação   das   taxas   de   IRS,   seja   no   cálculo   da   conta   da   água   ou   no  
cálculo  do  IMI,  para  dar  apenas  alguns  exemplos.  Por  isso,  entendemos  que  
não  é  preciso  criar  benefícios  para  as  famílias  com  filhos  e  com  mais  filhos,  
é   apenas   preciso   que   a   sociedade   portuguesa   seja   justa   para   com   essas  
famílias,  não  as  penalizando.  Faz  pois  todo  o  sentido  passarmos  a  falar  de  
Portugal   como   um   País   Amigo   das   Crianças,   das   Famílias   e   da  
Natalidade.  
 
4. Em  vez  de  dar  benefícios,  remover  os  obstáculos  à  natalidade.  Dado  
que  a  maioria  dos  casais  jovens  têm  referido,  em  todo  o  tipo  de  estudos  e  
inquéritos  realizados  por  múltiplas  e  credíveis  entidades,  que  querem  ter  
filhos  e  que  querem  ter  mais  filhos  do  que  os  que  têm,  em  média  2.31  por  
casal,  contra  os  atuais  1.21  (ISF),  duas  perspectivas  se  tornam  claras  para  
esta  Comissão:  (i)  o  problema  tem  solução;  (ii)  a  solução  mais  adequada,  
em  termos  de  políticas  públicas,  mais  do  que  criar  incentivos,  é  remover  os  
atuais  obstáculos  à  natalidade  com  que  as  famílias  se  deparam.  
 
5. Os  maiores  custos  são  os  de  um  país  sem  crianças.  Em  vez  de  estarmos  
apenas  focados  nos  custos  de  uma  política  de  promoção  da  Natalidade,  
devemos  estar,  hoje,  particularmente  focados  nos  custos  imensos  dos  não-­‐
nascimentos,  da  não-­‐renovação  das  gerações,  da  não  sustentabilidade  do  
país.     É   preciso   que   Portugal   invista   neste   novo   rumo   da   Promoção   da  
Natalidade,   em   nome   da   sustentabilidade   e   da   renovação   da   vida.   Sem