O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 136 54

A economia da área euro continuou em recessão, em 2013, ligeiramente desagravada face a 2012,

retomando o seu crescimento no final do primeiro semestre de 2013, sobretudo devido à aplicação de medidas

não convencionais de política monetária através do BCE.

Em Portugal e neste mesmo período a atividade economia continuou a apresentar uma contração (-1,4%),

embora menos acentuada que a verificada no ano anterior (-3,3%). Portugal registou, pela primeira vez na sua

história, três anos consecutivos de recessão económica (pelo menos desde que existem dados – 1960) –

afigurando-se como a recessão mais prolongada de sempre.

PIB e Principais Componentes: 2011, 2012 e 2013

taxa de crescimento homólogo real(%)

2011 2012 2013

PIB -1,8 -3,3 -1,4

Consumo Privado -3,7 -5,2 -1,4

Consumo Público -3,8 -4,3 -1,9

FBCF -12,5 -15,0 -6,3

Exportações 7,0 3,1 6,4

Bens 7,7 3,8 5,8

Serviços 5,2 1,0 8,2

Importações -5,8 -6,6 3,6

Bens -7,1 -6,6 4,1

Serviços 2,8 -6,3 0,8

Contributos para o crescimento do PIB (em p.p.)

Procura Interna -6,2 -6,8 -2,3

Procura externa líquida 4,6 3,6 1,0

Emprego -3,2 -4,1 -2,6

Taxa de Desemprego 12,7 15,5 16,2

Fonte: INE- Inquérito ao Emprego

A “contração menos acentuada em 2013 deveu-se à menor queda da procura interna, a qual compensou o

contributo menos positivo das exportações líquidas. Em relação à procura interna, o contributo negativo, em

2013 decorreu da diminuição do consumo privado, do consumo público e do investimento. Por seu turno, as

exportações líquidas voltaram a registar um contributo positivo devido ao forte aumento das exportações, que,

contudo, foi atenuado pelo aumento das importações. A respeito das importações, saliente-se que estas