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30 DE JUNHO DE 2015 9

De acordo com o Inquérito do INE às Condições de Vida e Rendimentos14 dos portugueses, mais de 40%

dos portugueses desempregados estavam em risco de pobreza em 2012, uma subida de 1,9 pontos percentuais

face a 2011. Em Portugal, o risco de pobreza afeta 18,7% dos portugueses, mas são os desempregados os

mais vulneráveis a esta situação: 40,2% dos desempregados já estão em risco de pobreza. Mas se a estes se

juntarem os portugueses inativos, a taxa sobe para 69,7%. Mais de metade da população. Os valores dos

desocupados e dos sem emprego contrastam com os dados que dão conta de uma descida do risco de pobreza

para os portugueses com um emprego, e até mesmo dos reformados.

Os dados estatísticos do Inquérito do INE às Condições de Vida e Rendimento revelam ainda que o risco de

pobreza registou um aumento de 0,6 pontos percentuais para a população empregada (10,5% em 2012) e uma

diminuição de 3,1 pontos para a população reformada (12,8% em 2012). No geral, a taxa de risco de pobreza

subiu para 18,7% em Portugal, mais 0,8 pontos do que o registado em 2011. No fundo, mais de 1,8 milhões de

portugueses em risco de pobreza. Isto verificou-se a par de uma queda do rendimento monetário líquido dos

portugueses, que recuou 1,8% entre 2011 e 2012.

O citado inquérito às Condições de Vida e Rendimentos acrescenta que observa-se o aumento da proporção

de pessoas em risco de pobreza: 17,9% em 2009, 19,6% em 2010, 21,3% em 2011 e 24,7% em 2012.

Nas Estatísticas do Emprego publicadas pelo INE, referentes ao 4.º trimestre de 2014, a população

desempregada era estimada em 698,3 mil pessoas, verificando-se um aumento trimestral de 1,4% (9,4 mil

pessoas) e um decréscimo homólogo de 13,6% (109,7 mil). A taxa de desemprego foi de 13,5%, no 4.º trimestre

de 2014, traduzindo um acréscimo de 0,4 p.p. face ao trimestre anterior e um decréscimo de 1,8 p.p. face ao

trimestre homólogo.

A estimativa provisória da taxa de desemprego para abril de 2015 situa-se em 13,0%, valor inferior em 0,2

pontos percentuais à estimativa definitiva obtida para março de 2015. A estimativa provisória da população

desempregada para abril de 2015 é de 667,8 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 1,6% face ao

valor definitivo obtido para março de 2015 (menos 10,7 mil pessoas). A estimativa provisória da população

empregada foi de 4 486,3 mil pessoas, mais 0,5% do que no mês anterior (mais 22,1 mil pessoas).

Ainda no que concerne à taxa de desemprego, verificou-se que no final do mês de abril do presente ano, e

segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, estavam inscritos,

como desempregados, nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 573 382 indivíduos,

número que representa 70,0% de um total de 818 822 pedidos de emprego. O total de desempregados

registados no País diminuiu em comparação com o mês homólogo de 2014 (-14,2%; -94 641) e face ao mês

anterior (-2,9%; -17 223).

De acordo com os últimos dados publicados no sítio da Segurança Social, no passado mês de abril, estavam

inscritos 290.02815 beneficiários a receber as prestações de desemprego (inclui dados do subsídio de

desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e

prolongamento de subsídio social de desemprego).

Por sua vez, a taxa de desemprego nos países membros da OCDE16 caiu 0,1 pontos percentuais para 7%

em fevereiro do presente ano. Na zona euro, a taxa de desemprego caiu 0,1 pontos percentuais, para 11,3% no

mesmo período, menos 0,8 pontos percentuais do que em abril de 2013. Os aumentos nas taxas de desemprego

foram registados apenas na Finlândia, Portugal e Itália.

No âmbito do regime jurídico de proteção social na eventualidade de desemprego, deram entrada na presente

Legislatura, as seguintes iniciativas:

Iniciativas Estado

PJL n.º 15/XII (1.ª) (BE) – Majora o subsídio de desemprego para os casais Pendente na Comissão de Segurança Social desempregados. e Trabalho.

Rejeitado PJL n.º 217/XII (1.ª) (BE) – Facilita o acesso ao subsídio de desemprego aos Contra: PSD, PS, CDS-PP trabalhadores que tenham os seus salários em atraso A Favor: Isabel Alves Moreira (PS), PCP, BE,

PEV

14 Realizado em 2013 sobre rendimentos do ano anterior. 15 Dados atualizados em 22.05.2015. 16 Segundo os dados revelados em abril de 2015.