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II SÉRIE-A — NÚMERO 12 28______________________________________________________________________________________________________________

É um facto que a União Europeia precisa de ser reequilibrada, mas isso não nos faz

vacilar na sua convicção de que a Europa é o espaço de paz, prosperidade e progresso

social e económico onde queremos estar. A Europa e o mercado europeu representam

a melhor oportunidade de desenvolvimento social para os portugueses dentro e fora

das nossas fronteiras. Portanto, faz ainda e sempre sentido lutar pelo projeto europeu.

Mas a Europa que queremos é uma Europa de resultados, de progresso para todos, e

não apenas para alguns, de emprego, paz e coesão social para os europeus. Uma

Europa onde o princípio da igualdade entre Estados é respeitado.

Por isso, importa agir de modo célere e atempado, e não reagir à próxima crise, seja ela

institucional, política ou económica.

1. DEFENDER UMA LEITURA INTELIGENTE DA DISCIPLINA ORÇAMENTAL

O reequilíbrio da Governação Económica.

Por via da governação económica comum deve ser dada prioridade à redução dos

desequilíbrios económicos e sociais. Assim, em primeiro lugar, a posição orçamental, mas

mais globalmente a posição externa das economias europeias, deve ser encarada na

economia da Zona Euro como um todo. É preciso ter em conta e agir efetivamente tanto

relativamente aos Estados-membros com défice, como quanto aos que tenham superavit,

pois ambos os fenómenos provocam desequilíbrios na economia da Europa que se

refletem na qualidade de vida das pessoas. Esta abordagem favorecerá decisivamente o

combate à deflação na Europa.

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