O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 99 54

Após um excedente de 2,5% em 2013, a economia portuguesa registou, em 2014, uma capacidade de

financiamento face ao exterior de aproximadamente 3.304 milhões de euros, equivalente a 1,9% do PIB. Para

este saldo contribuíram positivamente todas as balanças, à exceção da balança de rendimentos primários (-

1,1%), sendo de salientar a manutenção de um excedente na balança de bens e de serviços (0,5%, -0,4 p.p.

face a 2013), apesar da deterioração da balança de bens, associado ao aumento das importações.

Fonte CGE 2014 p. 24

O Parecer da UTAO refere também, em síntese, que após três anos consecutivos de recessão, o ano de

2014 foi marcado pela recuperação da atividade económica, observando-se um crescimento do PIB real de 0,9%

em linha com o crescimento da área do euro e com a generalidade das previsões. Afirma o Parecer que esta

recuperação assentou no contributo positivo da procura interna, que compensou o contributo negativo das

exportações líquidas, representado uma inversão face à composição do crescimento económico dos anos

anteriores. Apesar da evolução menos positiva das exportações líquidas em termos reais, continuou a verificar-

se uma capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa face ao exterior, beneficiando, em grande

medida, da diminuição do preço do petróleo e dos consequentes ganhos de termos de troca. Acrescenta ainda,

que ao longo do ano, o contexto macroeconómico demonstrou-se em termos genéricos em linha com as

previsões, tendo contudo sido revisto em alta o contributo positivo da componente doméstica, em particular do

consumo privado, em contrapartida com a revisão em baixa das exportações. Ao nível do mercado de trabalho,

registou-se uma diminuição da taxa de desemprego, tendo ficado muito abaixo do previsto no Orçamento do

Estado

1.3. Análise Sectorial – Defesa Nacional (PO06)

A CGE 2014 afirma que Em 2014, o PO06 continuou a orientar a sua atividade tendo presentes os objetivos

permanentes da política de defesa nacional e as missões atribuídas às Forças Armadas, procurando respostas

flexíveis, eficazes e eficientes, num quadro cooperativo alargado.

Realça o documento do Governo que a execução do orçamento de 2014 foi desenvolvida num contexto de

reforma estrutural da Defesa Nacional e das Forças Armadas. Desse modo a atuação do Governo foi orientada,

neste contexto, entre outros, pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 11 de abril (“Defesa

2020”), que definiu as linhas orientadoras de planeamento para pôr em prática uma reestruturação nas Forças

Armadas com vista à sua maior eficiência e eficácia, e pelo Despacho n.º 7527-A/2013, que consiste na Diretiva

Ministerial para a reforma estrutural na Defesa Nacional e nas Forças Armadas — Reforma “Defesa 2020”.