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II SÉRIE-A — NÚMERO 99 60

das maiores instituições de crédito da União Europeia e analisada a qualidade dos seus ativos, os quais foram

globalmente positivos.

6 – É, igualmente, mencionado que na área do euro, assistiu-se a uma recuperação da economia em 2014,

tendo o PIB registado um aumento de 0,9% em termos homólogos reais (interrompendo a quebra registada nos

dois anos precedentes), devido à melhoria da procura interna e das exportações.

7 – No entanto, a evolução económica foi mais fraca do que o estimado no início do ano, em resultado de

uma evolução menos intensa do comércio mundial, de preocupações crescentes com as perspetivas de

crescimento interno, de tensões geopolíticas persistentes e de uma recuperação mais anémica do investimento

residencial em alguns desses países.

No mercado de trabalho verificou-se uma evolução mais favorável, traduzida num aumento do emprego,

embora ainda ténue, e numa ligeira diminuição da taxa de desemprego, para se situar em 11,4% no final de

2014 (11,9% no final de 2013).

8 – Em relação à economia portuguesa, é referido que o ano de 2014, foi marcado pela inversão do ciclo

económico, tendo apresentado o primeiro crescimento real da atividade económica desde o ano de 2010,

associado a um contributo positivo da procura interna que compensou o contributo negativo da procura externa

líquida.

9 – Neste enquadramento, e de acordo com o documento em análise, a Economia Portuguesacresceu 0,9%

em termos reais, traduzindo uma inflexão face ao comportamento evidenciado desde 2010, alicerçado na

recuperação da procura interna, em particular do consumo privado e do investimento.

10 – Quanto às Finanças Públicas portuguesas, importa referir, de acordo com o documento em análise, que

nos últimos anos, foram marcadas pelo processo de consolidação orçamental prosseguido no Programa de

Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), tornado necessário após a perda de acesso ao financiamento de

mercado, numa economia fortemente endividada, exigindo medidas orientadas para a recuperação das normais

condições de financiamento e de base a uma nova orientação de política económica, focada no crescimento e

na estabilidade orçamental.

11 – Deste modo, é referido que o programa foi implementado num enquadramento internacional

desfavorável, que só muito recentemente foi revelando melhorias, quer nos domínios financeiros, através da