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II SÉRIE-A — NÚMERO 14 22

No âmbito da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo – Startup Portugal, as medidas

inscritas no domínio da internacionalização, destinam-se a promover as startups, incubadoras e

investidores portugueses nos mercados externos e também a atrair para Portugal mais startups,

incubadoras, aceleradoras, clientes e investidores estrangeiros.

“A Web Summit, que constitui o maior evento de empreendedorismo tecnológico a nível europeu,

decorrerá em Lisboa nos próximos 3 anos (em 2016 de 7 a 10 de novembro). No âmbito da Web

Summit, e para a edição de 2016, foram selecionadas 67 startups portuguesas (no âmbito do concurso

Road 2 Web Summit), que vão representar Portugal neste evento. Estão ainda previstas várias

iniciativas como um encontro de líderes políticos de diversos países e entidades internacionais com a

comunidade de empreendedores e investidores, assim como diversos eventos paralelos (organizados

por entidades públicas e entidades privadas) que decorrerão durante as várias edições da Web

Summit. Este evento, de enorme impacto mediático a nível internacional, será uma excelente

oportunidade para mostrar ao mundo o que de melhor se faz em Portugal na área da tecnologia, da

inovação, do digital e do ecossistema de empreendedorismo que existe no nosso país, assim como

para mostrar um Portugal moderno e inovador. Será também uma excelente oportunidade para a

captação de investimento estrangeiro e de angariação de investimento para startups e projetos

portugueses”.

O papel do Estado enquanto promotor da inovação pode ser incrementado no âmbito dos mercados

públicos, através de duas vias:

 Considerando a inovação das soluções a concurso como um dos critérios de seleção;

 Criando um novo procedimento contratual, a parceria para a inovação, cujo objetivo é a

realização de atividades de investigação e o desenvolvimento de bens, serviços ou obras inovadoras,

independentemente da sua natureza e das áreas de atividade, tendo em vista a sua aquisição posterior,

desde que estes correspondam aos níveis de desempenho e preços máximos previamente acordados

entre aquela e os participantes na parceria.

Estimular a integração de empresas e instituições em cadeias de valor internacionais

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) representa um dos motores de crescimento económico em

Portugal, sendo igualmente um fator muito relevante para a inovação. Desta forma, importa reforçar a

política de atração de investimento estrangeiro através do esforço conjunto da AICEP e das entidades

de gestão do Portugal 2020 para criar uma fast track para os projetos de IDE elegíveis em determinados

clusters estratégicos para a inovação.

Importa garantir que a captação de IDE e de grandes projetos de investimento ou projetos-âncora

é acompanhada do reforço da ligação desses investimentos à rede de conhecimento portuguesa,

procurando endogeneizar os processos de inovação dos produtores que operam em território nacional.

Além disso, deve criar-se ou reforçar as redes de fornecedores locais, capacitando-os para este tipo

de procura de referência.

Neste sentido, devem ser desenvolvidos projetos de investimento multifatoriais, envolvendo vários

parceiros (investidores-âncora, PME, Universidades), para: (i) Apoiar a aplicação de ferramentas de

planeamento e gestão “ágil” em PME selecionadas; (ii) Qualificar e certificar, em parceria com as

Universidades, os recursos humanos destas PME; (iii) Qualificar e certificar processos produtivos, em

parceria com Laboratórios e Centros Tecnológicos; (iv) Fazer avançar a capacidade de inovação deste

tecido produtivo, através de investigação contratualizada nas tecnologias emergentes; (v) Desafiar a

eficiência e sustentabilidade das cadeias de logística, de modo a reforçar a competitividade dos

fornecimentos aos investidores-âncora.

Considera-se ainda necessário alargar a base exportadora do país, visto que apenas 20 mil

empresas têm atividade exportadora, o que significa que cerca de 90% das empresas com 9 ou mais

trabalhadores estão exclusivamente orientadas para o mercado interno.

Assim, será desenvolvido um programa para aumentar a competitividade das empresas por via da

internacionalização e da inovação. O objetivo deste Programa é alargar a base exportadora e alavancar

o potencial exportador de empresas, nomeadamente de PME, através de formação de elevada