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14 DE OUTUBRO DE 2016 23

qualidade de empresários, gestores e técnicos (abrindo mentalidades e desenvolvendo novas

competências normalmente só acessíveis a grandes empresas), do desenvolvimento de ferramentas

de apoio à identificação de mercados (vantagem competitiva através de melhor business intelligence)

e da inserção de quadros especializados, de modo a desencadear o potencial exportador de um

conjunto selecionado de empresas.

Neste sentido, a atuação do Governo em prol da internacionalização da economia portuguesa, para

a promoção do comércio externo, a captação de investimento direto estrangeiro (nomeadamente em

países com excessos de liquidez ou com uma forte apetência para a exportação de capitais para a

Europa) e a promoção do investimento português no estrangeiro, passa pelo reforço da eficácia da

rede externa e interna de apoio às empresas, em articulação funcional com a rede diplomática e

consular portuguesa e com a rede de turismo, tirando todo o partido da ação da AICEP e da diplomacia

económica.

Promover a inovação no turismo aumentando a atratividade dos destinos ao longo do ano

O turismo é uma atividade estratégica para o país, representando 15,3% do total das exportações

de bens e serviços e sendo responsável por 8% do emprego. Mesmo tendo registado uma evolução

positiva recente muito significativa, o setor apresenta ainda um assinalável potencial de crescimento.

Para isso, é essencial acrescentar valor à oferta, desconcentrar geograficamente a procura,

promovendo o desenvolvimento do “interior”, bem como dinamizar maiores níveis de procura turística

ao longo do ano.

A transversalidade do Turismo requer, necessariamente, uma integração de iniciativas, projetos e

agentes, exigindo uma política de turismo inclusiva e global e a definição de um compromisso que

garanta estabilidade em torno das grandes opções estratégicas, razão pela qual o Governo lançou a

Estratégia para o Turismo para a década – ET 27.

A ET 27 é uma estratégia a 10 anos e resulta de um compromisso de todos – das empresas, das

instituições, da sociedade e das políticas públicas – através de um processo de construção aberto,

participado e transversal. No âmbito da implementação da ET 27 estão previstos os seguintes

programas:

 Dinamização da Formação no Turismo – Dinamização e reestruturação da rede de formação no

turismo com revisão dos curricula, reforço das soft skills e aumento do número de pessoas formadas

nas Escolas de Hotelaria e Turismo;

 Programa REVIVE – Valorização do Património Público para fins Turísticos – utilização de

edifícios públicos para desenvolvimento de projetos turísticos;

 Programa VIP – Valorização, Inovação e Promoção Turística para captação e promoção de rotas

aéreas, marítimas e operações turísticas;

 Fundo de Inovação para o Turismo – instrumentos financeiros para dinamização do investimento

na requalificação de património, qualificação da oferta turística, empreendedorismo e apoio ao

desenvolvimento de projetos inovadores;

 Turismo 4.0 – Programa de formação e dinamização do empreendedorismo no turismo,

concursos para apoio a projetos turísticos relacionados com património natural e cultural e capacitação

digital dos destinos e das empresas turísticas portuguesas;

 Programa de captação de eventos corporativos e congressos – captação de congressos e

eventos internacionais, bem como criação de fundo de promoção e plataforma de divulgação;

 Wi-Fi Portugal – disponibilização de wif fi gratuito nos centros históricos portugueses;

 Reativação da Conta-satélite turismo e implementação do Travel BI para monitorização da

atividade turística e os seus impactos;

 Programas de reposicionamento dos destinos turísticos regionais, através da dinamização de

produtos turísticos específicos, da promoção turística direcionada a segmentos identificados e da

dinamização de calendários regulares de eventos. Primeiro projeto piloto: Algarve 365.