O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

UTAO | PARECER TÉCNICO n.º 2/2017 • Análise à Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2018

13

II Enquadramento macroeconómico II.1 Previsões para 2018 1 No cenário macroeconómico apresentado no OE/2018 está previsto um crescimento real da atividade económica de 2,6% em 2017, acelerando face ao ano anterior, e um

abrandamento para 2,2% em 2018, decorrente de um contributo menos positivo da procura

interna. Após a redução verificada nos anos de 2011 e 2012, o PIB iniciou uma tendência de

recuperação (Gráfico 1). Para 2017, o Ministério das Finanças espera que a atividade económica

acelere para um crescimento de 2,6%, acima da anterior projeção incluída no documento PE/2017-

21, mas em linha com as projeções de outras entidades que têm vindo a ser divulgadas mais

recentemente. Para 2018, de acordo com o cenário do OE/2018, espera-se uma desaceleração do

crescimento da atividade económica, para 2,2%, suportada pelo contributo positivo da procura

interna.

Gráfico 1 – Taxa de variação anual do PIB

(em percentagem)

Fontes: INE e Ministério das Finanças. | Nota: Os valores para 2017 e 2018 correspondem

à estimativa do OE/2018.

2 Para 2017, no OE/2018 prevê-se um maior contributo da procura interna e a manutenção do contributo negativo da procura externa líquida face a 2016, representando

uma revisão em alta face ao cenário apresentado no PE/2017-21. Em termos de componentes,

prevê-se que o consumo privado acelere em 2017 de 2,1% para 2,2%, tendo sido revisto em alta

face ao cenário apresentado no PE/2017-21. A formação bruta de capital fixo (FBCF) foi

significativamente revista em alta face ao PE/2017-21, passando de 4,8% para uma perspetiva de

crescimento mais acentuada de 7,7%. Note-se que os dados observados no 1.º semestre de 2017

resultam num crescimento da FBCF de 10,1%, pelo que para se observar o aumento previsto para

2017 no OE/2018 será necessário registar-se uma desaceleração na segunda metade do ano, para

5,4% (Gráfico 2). Em relação à procura externa líquida, é projetado um contributo negativo de 0,1

1,9

-1,8

-4,0

-1,1

0,9

1,81,5

2,62,2

PE/2017-21

1,8 1,9

-5,0

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

2 DE NOVEMBRO DE 2017______________________________________________________________________________________________________________

163