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UTAO | PARECER TÉCNICO n.º 2/2017 • Análise à Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2018

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Tabela 1 – Comparação do cenário macroeconómico face a outros referenciais

(taxa de variação anual, em percentagem, e em pontos percentuais)

Fontes: INE, Ministério das Finanças, Conselho de Finanças Públicas, Banco de Portugal, FMI, Comissão Europeia, OCDE e cálculos da UTAO. |

Notas: 1) No caso das projeções do Banco de Portugal refere-se ao contributo líquido de importações, deduzindo em cada componente da

procura interna o volume de importações, de acordo com a metodologia apresentada na Caixa “O papel da procura interna e das exportações

para a evolução da atividade económica em Portugal”, Boletim Económico de junho de 2014, Banco de Portugal. 2) Dados divulgados a 23 de

setembro de 2017; 3) ”Boletim económico”, outubro de 2017; 4) “CFP – Finanças Públicas Situação e Condicionantes 2017-2021: Atualização”,

setembro de 2017; 5) “Post-Programme Surveillance Report”, divulgado em outubro de 2017; 6)”2017 Article IV Consultation”, IMF Country

Report 17/278, setembro de 2017; 7) “OECD Economic Outlook”, junho de 2017.

6 O cenário do OE/2018 considera uma desaceleração em termos reais do consumo privado em 2018, apesar da melhoria do mercado de trabalho. De acordo com o cenário do

Ministério das Finanças, o consumo privado, em termos reais, deverá aumentar 2,2% em 2017 e

abrandar para 1,9% em 2018. Tendo em consideração a evolução prevista para os preços desta

componente do PIB, em termos nominais, espera-se para 2018 um crescimento do consumo

privado de 3,4%, um pouco inferior ao crescimento de 3,6% previsto para 2017 (Gráfico 6). Esta

projeção para a evolução do consumo privado continua suportada por uma melhoria no mercado

de trabalho, nomeadamente da taxa de desemprego, devendo também refletir a continuação do

efeito de reposição de rendimentos (Gráfico 7). O cenário do OE/2018 aponta para um

crescimento das remunerações totais da economia de 4,6% e 3,2%, para 2017 e 2018, estando

subjacente um crescimento mais acentuado no setor privado do que no setor público, tal como

tem ocorrido desde 2014. Neste cenário, também se conclui que as remunerações do total da

economia apresentam um crescimento anual mais forte que o aumento da produtividade,

implicando o crescimento dos custos unitários de trabalho.

2015 2016 2017 2018 2017 2018 2017 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

PIB - ótica de despesa

PIB real 1,8 1,5 2,6 2,2 1,8 1,9 2,5 2,7 2,1 1,8 1,6 2,5 2,0 2,1 1,6

Consumo Privado 2,3 2,1 2,2 1,9 1,6 1,6 1,9 2,2 2,1 1,9 1,3 2,2 1,8 2,0 1,5

Consumo Público 1,3 0,6 -0,2 -0,6 -1,0 -0,8 0,3 0,7 0,0 0,4 0,5 0,6 0,5 -1,0 -0,8

Investimento (FBCF) 5,8 1,6 7,7 5,9 4,8 5,1 8,0 9,1 5,2 5,4 4,7 6,9 5,7 6,5 2,3

Exportações 6,1 4,1 8,3 5,4 4,5 4,5 7,1 7,9 4,0 4,4 4,2 7,6 5,2 5,5 4,5

Importações 8,5 4,1 8,0 5,2 4,1 4,1 6,9 7,6 4,1 5,2 4,5 7,3 5,1 5,2 3,9

Procura interna 2,8 1,6 2,7 2,2 1,7 1,8 1,0 2,8 2,3 2,1 1,7 2,6 2,2 1,9 1,2

Procura externa líquida -1,1 -0,1 -0,1 0,0 0,1 0,1 1,5 0,0 -0,1 -0,3 -0,1 -0,1 -0,1 0,2 0,3

Desemprego e preços

Taxa de desemprego 12,4 11,1 9,2 8,6 9,9 9,3 9,0 9,2 8,5 9,9 9,2 9,7 9,0 9,7 8,9

Inflação (IHPC) 0,5 0,6 1,2 1,4 1,6 1,7 1,6 1,6 1,9 1,4 1,5 1,6 2,0 1,6 1,4

Deflator do PIB 2,0 1,4 1,3 1,4 1,4 1,5 1,3 1,8 1,4 1,4 2,2 1,7 1,1 1,5

PIB nominal 3,8 2,9 3,9 3,6 3,2 3,4 4,0 3,9 3,2 3,0 4,7 3,7 3,2 3,1

Contributos para o crescimento do PIB (em p.p.) 1)

BdP 3) CFP 4) CE 5) OCDE 7)FMI 6)INE 2) PE/2017-21OE/2018

II SÉRIE-A — NÚMERO 22______________________________________________________________________________________________________________

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