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II SÉRIE-A — NÚMERO 84

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Mais, na página 16, do mesmo relatório, podemos aferir as receitas, de 2007 até 2016, no que se refere a

rendas de superfície e outras taxas, bem como o investimento já realizado na Bacia de Peniche no exercício das

atividades de prospeção e pesquisa (Galp, Repsol, Kosmos e Partex).

Ora, sendo a Galp a única empresa agora em jogo, na possível exploração da bacia do Peniche, e sendo 7%

do capital social da empresa detido pela Parpública4, é claro que o Estado está direta e indiretamente a fomentar

o contrário do que apregoa em documentação oficial no que toca à transição energética para uma economia

100% neutra em carbono.

Neste mesmo relatório continuamos a verificar a acção dinamizadora e contínua do Estado para manter a

porta aberta à exploração de hidrocarbonetos na região como expresso na página 5: “Os contratos de concessão

na zona imersa profunda (deep offshore) das Bacias do Alentejo e de Peniche foram atribuídos após empenhada

promoção e concludente negociação estatal, depois de estas áreas terem estado a Concurso Público em 2002

sem qualquer manifestação de interesse.” Acresce que ao contrário do que se tem verificado no mundo, no

4 http://www.galpenergia.com/PT/investidor/AccaoGalpEnergia/Paginas/CapitalSocialdaGalpEnergia.aspx