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II SÉRIE-A — NÚMERO 154 284

inovação e de dinâmicas mais ajustadas às necessidades dos cidadãos e aos desafios com que as

comunidades e os territórios estão confrontados. A inovação regional, assente nos dados abertos, no big data,

na internet das coisas, e na inteligência artificial, poderá ter impactos significativos no crescimento da

economia de partilha e no desenvolvimento dos serviços públicos ou privados com interesse público.

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

No âmbito da presente medida propõe-se a constituição e a concessão de apoio institucional e financeiro

ao funcionamento de uma rede de laboratórios/plataformas colaborativas focadas na cocriação, desenho, e

experimentação e teste de novas abordagens de políticas públicas e de soluções inovadoras para desafios

concretos, que se colocam nas diferentes escalas territoriais e no cruzamento das várias áreas de governação

e do conhecimento. Neste âmbito, devem ser também potenciadas outras redes de laboratórios e plataformas

colaborativas já existentes.

Deste modo, estas plataformas devem ser potenciadas e potenciar outras já existentes, ainda que

informais (ex: Rede Douro Vivo), dando margem para que possam também constituir mecanismos de troca

de informação e de identificação de problemas e soluções, e que assim permitam melhorar a gestão e

resolução de conflitos de usos no território.

Com base em metodologias adequadas e mais experimentais (por exemplo, crowdsourcing, learning by

doing, design thinking, prototipagem, cenarização, service design, entre outros) estas plataformas

colaborativas, de caráter eminentemente imaterial, devem agregar um conjunto alargado de entidades

(públicas, privadas e empresas) bem como estimular o envolvimento da administração pública, das empresas,

das instituições de ensino superior dos cidadãos e das comunidades em geral.

A partir de informação de qualidade, gerada, trabalhada e disponibilizada através da aposta na abertura

de dados (open data), lançando mão das novas tendências tecnológicas (por exemplo, big data e de

inteligência artificial) deverá ser estimulado o surgimento de soluções e tecnologias capazes de dar resposta

aos desafios territoriais e societais identificados.

A economia da partilha e o empreendedorismo social poderão desempenhar aqui um papel relevante na

cocriação e desenho de novos serviços de interesse geral.

OBJETIVOS OPERACIONAIS

1. Inovar nas abordagens aos problemas, no desenho e conceção das políticas públicas e na identificação

de soluções para os desafios que se colocam aos territórios e às comunidades;

2. Prototipar, experimentar e testar as novas soluções e abordagens;

3. Envolver a administração pública, o tecido empresarial, as universidades e o terceiro setor na busca de

novas ofertas suscetíveis de virem a ser escaladas para outros contextos e dimensões;

4. Intensificar a utilização das novas tecnologias digitais no desenvolvimento de novos serviços;

5. Estimular a participação dos cidadãos e dos utilizadores no teste e na experimentação das novas

soluções.

2. RESPONSABILIDADES DE CONCRETIZAÇÃO ENTIDADES ENVOLVIDAS

AM; CIM; Ensino Superior; Ensino Entidades de ANI, CCDR, IAPMEI, AMA, Regiões

Principais Parceiros Básico e Secundário; DGPM; IPMA; Coordenação Autónomas

Municípios

RELAÇÃO COM REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS NACIONAIS

Estratégia TIC 2020; Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública

3. MONITORIZAÇÃO

EFEITOS ESPERADOS:

– Inovação nas abordagens aos problemas e nas soluções.

– Envolvimento da comunidade empresarial na busca de novas ofertas.

– Encontra soluções suscetíveis de virem a ser escaladas.