O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

e estímulos fiscais anunciados nas GOP irá pesar nas contas públicas ao longo

dos próximos anos.

O CES salienta a importância de prosseguir a redução dos níveis elevados de

endividamento da economia portuguesa, num momento em que se

perspetiva a normalização da política monetária, depois de vários anos com

taxas de juro em mínimos históricos e intervenções inéditas do BCE nos

mercados financeiros. A esperada subida das taxas de juro enfatiza a

importância de um sector financeiro forte e estável e da complementaridade

de fontes de financiamento, designadamente de um mercado de capitais

eficiente e dinâmico.

O CES considera, contudo, que essa redução do endividamento não pode

pôr em causa uma retoma consistente no investimento, quer privado, quer

público. Em relação ao investimento público o CES considera que os níveis de

retoma deste são insuficientes, com Portugal a surgir, ao nível de toda a União

Europeia, como o país que, nos dois últimos anos, regista o mais baixo peso do

investimento público no PIB. O CES assinala, ainda, que os valores da

execução orçamental têm ficado aquém dos montantes orçamentados, o

que parece configurar uma situação em que a política orçamental constitui

um claro travão ao crescimento daquele investimento.

É apresentado um balanço da execução e as linhas de continuidade do

programa Capitalizar, que tem como objetivos o financiamento,

capitalização e recuperação de empresas. O CES considera positiva e salutar

a finalização das medidas, previstas neste programa, tendo em vista a

prossecução dos objetivos da promoção de estruturas financeiras mais

equilibradas, da inovação e melhoria da competitividade. Contudo, falta

mais uma vez uma análise crítica dos seus efeitos concretos no tecido

empresarial português.

É reforçada a prioridade do Governo na estabilização do sistema financeiro,

com uma atenção particular à necessidade de redução do crédito

15 DE OUTUBRO DE 2018 _____________________________________________________________________________________________________

105