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dos dois documentos é essencial até para aferir a efetividade das medidas

propostas.

As considerações abaixo apresentadas têm como fundamento as projeções

atualmente disponíveis das principais instituições de referência. Estas

projeções não têm evidentemente em consideração um possível impacte das

GOP e do Orçamento de Estado para 2019.

As projeções do Banco de Portugal, Comissão Europeia e Fundo Monetário

Internacional são unânimes em indicar a continuação de uma trajetória de

crescimento económico real, mas com uma desaceleração do ritmo de

variação. De acordo com os dados mais atuais disponíveis, prevê-se que a

taxa de crescimento real do PIB diminua cerca de meio ponto percentual no

corrente ano e também no próximo, atingindo 1.9% em 2019.

Esta tendência acompanha de perto a evolução esperada da economia

europeia, com as taxas de crescimento para 2018 e 2019 iguais às projetadas

para a União Europeia, sugerindo a dependência da economia portuguesa

relativamente à conjuntura económica internacional e a dificuldade de

convergência com o PIB per capita médio europeu.

A ligeira desaceleração esperada da taxa de crescimento do PIB observa-se

em todas as suas componentes, com a formação bruta de capital fixo, as

exportações e as importações a registar as mais elevadas taxas de variação,

embora substancialmente abaixo das observadas em 2017.

Apesar deste abrandamento do ritmo de crescimento da atividade

económica, e também do de criação de novos empregos, as projeções

mostram a continuação da tendência de diminuição significativa da taxa de

desemprego, prevendo-se atingir 6.2% em 2019. A taxa de inflação continua

a não manifestar indícios de subida no futuro próximo, esperando-se que

permaneça próxima de 1.5%.

O saldo orçamental continua a apresentar melhorias significativas, com um

pequeno défice em 2019, próximo do equilíbrio orçamental, e projeções de

II SÉRIE-A — NÚMERO 13 ______________________________________________________________________________________________________

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