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17 DE ABRIL DE 2019

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Há aqui disparidades enormes. Por exemplo a CIM das Terras de Trás-os-Montes tem um Financiamento de

175 955€. Estamos a falar de uma zona onde não existir rede. E mesmo que se pretende reforçar a rede, as

regras deste novo sistema de financiamento dos transportes dizem que podem existir reforços de rede, mas

limita o investimento a 40% do valor do financiamento. Neste caso particular, este apoio corresponderá a 44

000€ – não chega para a manutenção de um autocarro.

É incompreensível que este Governo, que se diz amigo do interior, Governo que diz que está a tomar medidas

para levar as pessoas para o interior, venha na realidade a promover uma distribuição de verbas como esta.

Estamos a falar de montantes escassos que foram claramente prejudicados por um método de cálculo que

se baseou no número de utilizadores de transportes públicos por Km2 e nos censos de 2011. Temos

obrigatoriamente que questionar: como se fomenta a substituição do automóvel próprio pelo transporte público,

se o cálculo de distribuição de verba avalia especificamente o número de utilizadores já existentes no sistema

de transporte e não o número de possíveis utilizadores?

O apoio à utilização dos transportes públicos deve ser fomentado, mas esse apoio não pode significar o

aumento das assimetrias existentes no nosso País.

c) Ferrovia;

Portugal enquanto País marítimo tem uma série de potencialidades que pode vir a valorizar. Caso opte por

se mobilizar de forma empenhada na ferrovia e na capacidade de deslocação de cargas dentro do território