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II SÉRIE-A — NÚMERO 89

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apenas para alguns, num verdadeiro movimento de reindustrialização capaz de criar emprego de qualidade,

com estabilidade, em que o salto educacional contribui para o reconhecimento da nossa economia.

Há que promover o desenvolvimento e sustentabilidade empresarial de forma a contemplar matérias como a

inovação e a adaptação da formação profissional à inovação procurada pelas empresas.

Sabendo que a inovação e o desenvolvimento de produtos levam amiúde a que as funções de trabalho se

tornem obsoletas, é necessário garantir que as empresas de forma sustentada preparam o futuro, sabendo ao

que vão, e determinando antecipadamente as funções que cada trabalhador pode ter no desenvolvimento

empresarial. Hoje, quando olhamos para a inovação nas empresas, encontramos soluções que passam por

parcerias que decorrem fora do espaço empresarial.

Esta é uma solução válida, que em alguns casos até é benéfica para ambas as partes, mas que em muitas

outras situações acaba por ser uma solução descontextualizada com o futuro das empresas. É, portanto,

necessário que no futuro se ajude as empresas a desenvolver projetos internos de investigação que promovam

a integração nos seus quadros de criativos e investigadores. Só com criatividade e inovação o País estará mais

preparado para um futuro cada vez mais competitivo.

Mais, este novo ciclo tem também que abrir caminho a um necessário desagravamento fiscal das empresas,

que permita que os recursos produzidos e gerados sejam aplicados pelas próprias nos investimentos

necessários quer à manutenção da qualidade da sua produção, quer à necessária adaptação contínua à

evolução dos mercados.

A.3) Crescimento Económico

A.3.1) O imaginado pelos sábios:

O Partido Socialista, no momento em que decidiu candidatar-se às últimas eleições, apresentou-se ao

sufrágio com um programa eleitoral que reuniu uma série de personalidades «absolutamente únicas» da

sociedade portuguesa.

Essas personalidades, considerados «sábios» por muitos dos analistas políticos nacionais, deixaram-nos

várias previsões:

Equipa «Uma Década para Portugal»:

Mário Centeno (coordenador), Fernando Rocha Andrade, Sérgio Ávila, Manuel Caldeira Cabral, Vítor Escária,

Elisa Ferreira, João Galamba, João Leão, João Nuno Mendes, Francisca Guedes de Oliveira, Paulo Trigo

Pereira, José António Vieira da Silva.

A.3.2) A realidade, os impactos futuros e o Brexit:

Estamos aqui perante uma verdadeira dificuldade futura, até perante o cenário macroeconómico da União

Europeia e do resto do mundo. Num momento em que Portugal teve oportunidade de crescer, Portugal teve

taxas inferiores às calculadas por quem gere os destinos políticos do nosso país. Agora, que a conjuntura

perspetiva uma desaceleração da economia mundial, vamos enfrentar de forma menos sustentada a redução

da procura de muitos dos países que nos permitiram aumentar as exportações.

A realidade é assim preocupante, principalmente quando temos o Brexit pode ter consequências graves para

Portugal.

O Governo decidiu anunciar 50 milhões de euros para o Brexit: A linha de financiamento às empresas com

«montante inicial» de 50 milhões de euros servirá para fazer face às despesas de adaptação dos seus modos

de funcionamento interno quer nas ações de diversificação de mercados de exportação.

ANO PIB dos Sábios (crescimento real) PIB Real (INE e BdP)

2016 2.4 1.9

2017 3.1 2.8

2018 2.6 2.1

2019 2.3 1.7 (Previsão FMI)