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23 DE ABRIL DE 2019

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de enquadramento à avaliação do desempenho da execução orçamental do Estado em 2017. O presente

parecer, não sendo exaustivo nem pretendendo ser uma reprodução do documento em análise, tenta focar-se

nos principais indicadores apresentados, reproduzindo, quando oportuno, os quadros constantes do relatório.

Refere o documento em análise que a conjuntura económica internacional em 2017 foi positiva, com um

crescimento global de 3,8%, crescendo dos 3,2% de 2016. Os principais fatores que explicam o crescimento

económico internacional em 2017 são os seguintes:

 Aceleração das economias avançadas, em particular dos EUA, Japão e da União Europeia, apesar de o

Reino Unido ter registado o PIB mais baixo dos últimos 5 anos, devido à incerteza inerente do Brexit. A Rússia

e o Brasil saíram da recessão e a China cresceu mais do que o esperado.

 Aceleração do comércio mundial para 4,9%, o valor mais alto desde 2012, em parte decorrente das trocas

entre as economias emergentes do continente asiático.

 Aumento de taxa de inflação nas economias avançadas, tendo-se registado uma taxa de inflação média

na zona euro de 1,5%, subindo de 0,2% em 2016.

 Depois de anos em quebra, o preço do petróleo Brent, este aumentou para se fixar nos 49€/bbl.

O quadro anterior reproduz a evolução dos principais indicadores da economia internacional no período em

análise.

A evolução dos indicadores macroeconómicos mundiais reflete-se também na evolução da economia da

zona euro, cujo PIB teve o maior crescimento da década, cresceu de 1,6% em 2016 para 2,4% em 2017. Este

crescimento da economia da zona euro explica-se tendo em conta os seguintes fatores:

 Aceleração das exportações com uma procura externa sólida;

 Evolução da procura interna, beneficiando da redução do endividamento das famílias, decorrente também

do aumento do emprego;

 Melhoria das condições de financiamento dos agentes económicos, tendo em conta as políticas

monetárias não convencionais do BCE;

Quanto à economia nacional, esta registou uma taxa de crescimento de 2,7%, tendo acelerado

relativamente a 2016 (1,6%) e convergido, pela primeira vez há já uma década, com a União Europeia. Os

principais indicadores económicos que explicam esta evolução são: