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V. 4.º DESAFIO ESTRATÉGICO: SOCIEDADE DIGITAL, DA CRIATIVIDADE E DA INOVAÇÃO – O futuro agora: construir uma sociedade digital

Pensar Portugal e o seu futuro é, agora, um exercício diferente do que ainda há poucos anos era possível.

Ao entrar no terceiro ano consecutivo de crescimento económico acima da média da União Europeia,

Portugal assume, com confiança, a ambição de concretizar uma década de convergência com a Europa.

O crescimento da economia foi alicerçado no forte crescimento das empresas mais inovadoras e mais

abertas à concorrência internacional. Estas foram as empresas que acolheram e apoiaram a diversidade, a

iniciativa, a inovação e o progresso. Em apenas quatro anos, a Investigação e Desenvolvimento (I&D) nas

empresas cresceu 26%, refletindo assim o investimento na inovação e na investigação por parte do tecido

empresarial e contribuindo para que a despesa total em I&D tivesse atingindo 1,37% do PIB em 2018.

Estas foram também as empresas que melhor conseguiram aproveitar todo o potencial do talento dos

portugueses, apostando na retenção e na qualificação dos seus recursos humanos e na valorização do

trabalho.

Portugal é hoje uma economia inovadora, sendo o país que mais progrediu no índice de inovação da União

Europeia. Está claro que nunca mais devemos defender o empobrecimento do país e dos nossos

trabalhadores como fator de competitividade.

Este é, pois, o momento de exprimir de forma clara o modelo de desenvolvimento que ambicionamos

para o país: uma economia e uma sociedade assentes no conhecimento, em que o crescimento da

produtividade assenta na inovação e na qualificação das pessoas; uma sociedade inclusiva, que a todos

oferece as competências para poderem participar nas oportunidades criadas pelas novas tecnologias

digitais; uma economia aberta, em que o Estado apoia o processo de internacionalização das empresas e a

modernização da sua estrutura produtiva.

As metas que propomos são claras: alcançar um volume de exportações equivalente a 50% do PIB na

primeira metade da próxima década e atingir um investimento global em I&D de 3% do PIB em 2030.

Este modelo está ao nosso alcance. Trata-se de generalizar aquilo que muitas empresas nos mais variados

setores já estão a concretizar.

Para tanto, precisamos de incentivar a adoção, por parte das empresas e da economia, de ferramentas e

instrumentos mais modernos, promovendo e apoiando a criação de mais e melhor emprego.

II SÉRIE-A — NÚMERO 2______________________________________________________________________________________________________________

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