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II SÉRIE-A — NÚMERO 39

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aplicações de interesse público, através de especialização inteligente;

 Estreitar as relações entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacional,

explorando as sinergias entre o tecido empresarial, as instituições de ensino superior e os centros de

investigação e desenvolvimento;

 Apoiar o desenvolvimento dos Laboratórios Colaborativos no interior, potenciando a sua integração na

rede de suporte ao desenvolvimento tecnológico, inovação e digitalização do território em que se integram;

 Valorizar o papel dos institutos politécnicos, designadamente na oferta de formações curtas e intensivas,

orientadas para a qualificação das atividades produtivas da região;

 Estabelecer mecanismos de apoio ao empreendedorismo sénior.

Aproveitar o potencial endógeno dos territórios de baixa densidade/interior

De acordo com o atual Governo, o «reconhecimento das zonas de baixa densidade como espaços de

oportunidades, constitui um imperativo na definição de estratégias de desenvolvimento sustentável,

aproveitando o ‘capital territorial’ e os recursos distintivos de cada região», constituindo assim, fatores de

diferenciação, de modo a permitir valorizar as produções locais de excelência através de projetos inovadores,

mas inspirados nas tradições e no legado histórico e paisagístico.

Para tal, o Governo irá:

 Qualificar e promover os produtos locais e/ou artesanais de excelência, com elevado potencial de

inserção em mercados de diferente escala;

 Incentivar o surgimento de novos produtos e serviços associados aos recursos endógenos, e ajudar a

consolidar outros já existentes que permitam acrescentar valor ao território;

 Promover projetos de inovação, quer na conceção de novos produtos, quer na valorização e

dinamização das cadeias de valor (e.g. design ou marketing inovador);

 Incentivar o empreendedorismo e os clusters de inovação ligados ao território e à capacidade instalada;

 Promover a qualificação e a valorização dos recursos endógenos, através da aposta na I&D e na

internacionalização;

 Instituir mecanismos de pagamento pelos serviços dos ecossistemas, como forma de compensar o

mundo rural pelas utilidades que presta ao todo nacional;

 Valorizar o património natural das áreas protegidas, tendo em conta a procura crescente de visitação

destes territórios e com vista à promoção dos valores naturais presentes e da segurança, do conforto e da

qualidade da visita;

 Difundir o turismo de natureza.

Promover a fixação de pessoas nos territórios do interior/baixa densidade

O Governo menciona que, apesar da utilização de fundos da União Europeia direcionados para a

revitalização da economia e modernização do tecido empresarial, para a qualificação e a coesão social e para

a dotação de infraestruturas e acessibilidades, algumas regiões continuam a apresentar vulnerabilidades que

carecem de medidas específicas para assegurar a sua sustentabilidade.

Neste âmbito, o Governo irá:

 Reforçar, em diálogo com os parceiros sociais, os incentivos à mobilidade geográfica no mercado de

trabalho;

 Adotar políticas ativas de repovoamento do interior, com vista à fixação e à integração de novos

residentes, nomeadamente através da atração de imigrantes;

 Criar um programa de mobilidade de estudantes entre instituições de ensino do litoral e do interior;

 Lançar um programa de Regresso ao Interior, estimulando o regresso de quem saiu do interior para as

cidades e aí vive atualmente com menor qualidade de vida;

 Facilitar a mobilidade habitacional e territorial dos agregados familiares, em especial jovens, avançando