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9 DE JANEIRO DE 2020

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 Conectividade digital nestes territórios, garantindo uma cobertura de banda larga fixa e móvel em todo o

país, de forma a garantir não só a acessibilidade das populações, mas também uma vantagem competitiva

para a atração de investimento empresarial em atividades relacionadas com serviços e desenvolvimento

digitais.

Atrair investimento para os territórios do interior/baixa densidade

De acordo com o Governo, a «atração de investimento que crie emprego e permita fixar populações,

assegurando saldos migratórios positivos», é uma condição indispensável para os territórios do

interior/territórios de baixa densidade.

Nesse âmbito, para o Governo, é necessário «criar um ambiente favorável ao investimento e colmatar

falhas de mercado, associadas à menor provisão de bens e serviços, a custos de contexto acrescidos e a

outras desvantagens estruturais. Importa, pois, mobilizar apoios e incentivos suficientemente atrativos, quer ao

investimento, quer à criação e atração de emprego, assentes nos fatores competitivos das regiões,

nomeadamente nas suas características e ativos existentes».

Com este propósito, o Governo irá:

 Apostar no potencial competitivo destes territórios, para acolher investimento empresarial inovador e

competitivo, reposicionando o interior de Portugal como espaço de uma nova atratividade;

 Reforçar o diferencial de incentivos para investimentos direcionados para as regiões de baixa

densidade, aprofundando os mecanismos de majoração de apoios nas políticas de estímulo ao investimento e

nas políticas ativas de emprego;

 Eliminar ou simplificar processos burocráticos que atualmente constituem um entrave à fixação da

atividade económica, reduzindo os custos de contexto e de transação que as empresas têm por estarem ou se

instalarem no interior;

 Impulsionar o Programa de Captação de Investimento para o Interior, com ações de divulgação do

potencial de acolhimento de investimento destes territórios e dos apoios majorados disponíveis,

designadamente através de roadshows e de um acompanhamento muito próximo das intenções de

investimento e sua posterior realização;

 Lançar um programa de mobilização da diáspora, incentivando os nossos emigrantes e

lusodescendentes a investir no interior;

 Agregar competências e mecanismos de orientação dirigidos às empresas, através de centros de apoio

e estruturas partilhadas que, em backoffice, facilitem o desenvolvimento das atividades económicas;

 Promover o espírito e a cultura empreendedora, fomentando dinâmicas orientadas para o apoio à

geração de novas iniciativas empresariais otimizando os parques tecnológicos e centros de inovação

instalados no Interior do país para incentivar negócios com forte componente na transição digital.

Diversificar e qualificar o tecido produtivo nos territórios de baixa densidade/interior

Para o Governo, «no contexto dos territórios de baixa densidade, a falta de competitividade e produtividade

dos produtos e serviços dificulta o desenvolvimento e crescimento económico».

Assim, neste âmbito, de acordo com o documento, é crucial promover a qualificação do tecido produtivo, a

diversificação das atividades económicas, a atração de ativos qualificados, em especial jovens, e a

incorporação de conhecimento e inovação, tirando partido das novas tecnologias e de métodos mais

sustentáveis e eficientes, a fim de desenvolver novas capacidades aos produtos e serviços e, aumentando-

lhes a cadeia de valor.

Para atingir estes objetivos, o Governo irá:

 Promover a obtenção de escala e a abertura de novos mercados para os produtos e serviços, em

especial aqueles com maior dimensão económica, garantindo assim maiores rentabilidades;

 Promover a contratação de trabalhadores qualificados, em especial jovens, no interior;

 Apoiar o aumento da capacidade de incorporação de inovação e conhecimento por parte das empresas,

estimulando o investimento na transferência de tecnologia, na inovação social, na ecoinovação ou em