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II SÉRIE-A — NÚMERO 39

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dinâmica da procura externa relevante para as exportações portuguesas.

Pelo contrário, «o crescimento do investimento (FBCF) deverá situar-se em 5,4%, desacelerando face ao

crescimento estimado para o ano anterior (7,3%), em resultado de um menor crescimento do investimento

privado, parcialmente compensado por uma aceleração do investimento público».

No que se refere ao mercado de trabalho, prevê que prossiga o crescimento do emprego (+0,6%) e a

diminuição da taxa de desemprego (6,1%) em 2020.

A taxa de inflação (IPC) prevista é de 1% (0,3% em 2019), acelerando relativamente ao ano anterior em

virtude da evolução do IHPC e da «dissipação de efeitos-base que ocorreram em 2019».

A capacidade de financiamento da economia portuguesa deverá voltar a deteriorar-se em 2020 em

resultado do agravamento do défice da balança corrente, embora mantendo um saldo positivo (0,2% do PIB).

Relativamente às projeções de outras instituições nacionais e internacionais, o Governo destaca que as

mesmas «apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2020, ainda que a um ritmo

inferior ao de 2019».

Refere que «em termos de componentes da despesa, as diferentes instituições apresentam algumas

divergências nas suas projeções. Para 2020, tanto a Comissão Europeia, como o Conselho das Finanças

Públicas (CFP), preveem um abrandamento do crescimento do consumo privado. Contudo, a OCDE apresenta

uma projeção que aponta para uma aceleração do mesmo. As divergências estendem-se às previsões do

consumo público, com o CFP e a OCDE a anteciparem uma aceleração e a Comissão Europeia a prever uma

manutenção do ritmo de crescimento de 2019. Para as exportações, as projeções também são díspares. Já no

que diz respeito às importações, todas as instituições apontam para uma desaceleração em 2020».