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O PIB Português cresceu, em termos reais, 2,1%, ligeiramente abaixo do

previsto no OE 2018 – 2,2%, diferença justificada sobretudo pelo

comportamento menos positivo das exportações e do investimento2 e

em clara desaceleração face a 2017.

Ainda assim, o investimento foi a componente mais dinâmica da procura

interna com um crescimento de 4,4% em 2018.

O consumo final das famílias acelerou ligeiramente (0,2 p.p.) com um

aumento de 2,5%3.

As exportações cresceram 3,6%, valor bastante inferior aos 7,8% de 20174.

Uma evolução explicada pela dinâmica das exportações tanto de bens

como de serviços. No caso dos bens, esta desaceleração é justificada

pelo desempenho mais fraco das exportações no segundo semestre de

2018, que poderá estar, em parte, ligada às restrições de produção de

automóveis na Autoeuropa e à greve dos estivadores dos portos. As

importações cresceram 4,9%, também abaixo dos 8,1% registados em

2017. Este abrandamento deve-se a uma forte redução do crescimento

das importações de combustíveis e de metais comuns. Nas importações

de serviços também se verifica uma desaceleração das importações de

serviços de transporte e de serviços de viagem e turismo.

De acordo com os dados do INE a taxa de desemprego desceu 1,9 p.p.

para 7% o que significa um desvio significativo face ao valor previsto no

OE 2018 (8,6%).

2 Note-se que, na Base 2016, a taxa de crescimento da FBCF foi de 5,8% e a das Exportações 3,8%. Embora mais elevados do que na Base 2011, estes valores estão, ambos abaixo das previsões feitas no OE2018 (que, como é óbvio, foi feito com a Base 2011). 3 Com a base de 2016 regista-se uma desaceleração do consumo privado de 2,6 para 2,1%. 4 Valores que, na base 2016, são, respetivamente para 2017 e 2018, de 8,1% e de 3,8% confirmando a desaceleração significativa das exportações.

II SÉRIE-A — NÚMERO 130_____________________________________________________________________________________________________

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