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pessoas empregadas (1,5 pp), assim como o aumento da população desempregada (0,8 pp), refletindo a reentrada de indivíduos desencorajados no mercado de trabalho.

O emprego teve uma evolução particularmente positiva, com um aumento de 1,6% no primeiro semestre de 2021 e situando-se, no segundo trimestre deste ano, no nível mais elevado desde o segundo trimestre de 2009. Este resultado deve-se em muito à natureza invulgar da crise económica provocada pela pandemia, assim como às medidas sem precedentes de apoio ao emprego adotadas pelo Governo ao longo de 2020 e 2021. Nos meses em que a atividade económica esteve mais limitada, nomeadamente em maio de 2020 e em fevereiro de 2021, chegaram a estar sob esquemas de apoio ao emprego perto de meio milhão de trabalhadores.

Quadro 1.2. População ativa, emprego e desemprego (milhares, taxa de variação homóloga, percentagem)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Inquérito Trimestral ao Emprego.

Em termos do crescimento do emprego observado no segundo trimestre de 2021, o setor dos serviços, em particular os serviços menos afetados pelas medidas restritivas de distanciamento social, foi o que mais contribuiu para o aumento do emprego (registou uma variação homóloga de 2,2%), seguido da indústria, com um crescimento homólogo do emprego de 0,8%.

Aumento moderado dos preços no consumidor

Tendo presente que choques na oferta e na procura têm efeitos contrários a nível dos preços, constata-se que, no período mais recente, com a redução da pressão sobre a procura, a redução da oferta determina o aumento de preços. Os preços no consumidor registaram, em termos médios, uma evolução ascendente ao longo de 2021, contrastando com a tendência de abrandamento observada nos últimos anos.

Em setembro, de acordo com a estimativa rápida do INE, o índice de preços no consumidor (IPC) terá registado uma variação homóloga de 1,5%, que compara com 0,8% e 0,4%, no segundo e primeiro trimestres, respetivamente. Em termos de variação média dos últimos doze meses, a taxa de inflação terá ascendido a 0,6% (variação nula no conjunto do ano de 2020). Para esta evolução foi determinante a aceleração dos preços dos produtos energéticos, que se estima terem aumentado em setembro, em termos homólogos, 10,4% (9% e -1,7%, no segundo e primeiro trimestres, respetivamente), enquanto o índice de preços referente aos produtos alimentares não transformados terá diminuído 0,3%.

I II III IV I II

População ativa

População ativa (tvh, %) 0,6 0,6 -1,6 0,0 -4,4 -1,3 -0,7 -1,0 5,7

Taxa de atividade (%) 58,7 58,9 57,8 58,4 56,0 58,2 58,5 58,0 59,3

Emprego

Populaçao empregada (mi lhares ) 4 718,7 4 776,2 4 683,7 4 744,2 4 601,6 4 658,4 4 730,6 4 681,6 4 810,5

Emprego tota l (tvh, %) 2,8 1,2 -1,9 0,1 -3,6 -3,1 -1,2 -1,3 4,5

Emprego por ramos de atividade

Agricul tura , produção animal , caça, floresta e pesca 5,3 -8,8 -3,6 -3,4 -0,8 -10,7 1,0 -7,7 -5,9

Indústria , construção, energia e água 2,7 0,3 -1,6 -1,6 -3,3 -1,5 -0,1 -1,6 3,2

Serviços 2,7 2,0 -2,0 0,9 -3,9 -3,3 -1,6 -1,0 5,4

Desemprego

População desempregada (mi lhares ) 365,8 339,5 350,8 348,1 278,4 403,5 373,2 360,1 345,7

Desemprego de longa duração (%) 43,6 42,7 33,2 37,3 29,9 31,0 34,6 33,5 44,7

Taxa de desemprego (%) 7,2 6,6 7,0 6,8 5,7 8,0 7,3 7,1 6,7

Taxa desemp. jovens (dos 16 aos 24 anos) 20,3 18,3 22,5 19,7 19,9 26,3 24,3 24,1 23,7

20212018 2019 2020

2020

11 DE OUTUBRO DE 2021 _____________________________________________________________________________________________________________

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