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Foi este crescimento que permitiu e continua a permitir criar mais e melhor emprego.

Esta trajetória abriu o caminho para contas certas, equilibradas e sustentáveis, com o primeiro

superavit da democracia, a dívida pública a recuar de 131,2% em 2015 para cerca de 116,6% em

2019 e o reforço significativo da sustentabilidade da nossa segurança social.

Além disso, foi possível conquistar uma reputação de credibilidade, estabilidade e

sustentabilidade, perante os parceiros nacionais e internacionais, que há muito não era

reconhecida a Portugal, ultrapassando os processos de sanções e de défice excessivo e

melhorando os ratings da República de forma significativa.

O surgimento da pandemia em 2020 conduziu à maior queda da economia mundial desde a 2º

guerra mundial. A pandemia e as medidas de contenção tiveram um efeito sem precedentes na

atividade das empresas e na vida das famílias.

Neste contexto, o Estado português decidiu enfrentar uma grave crise económica e social com

uma política económica marcadamente contra-cíclica, de natureza expansionista.

Foi adotada uma política económica que teve como prioridade ajudar as empresas a manter a

capacidade produtiva e os postos de trabalho e a proteger o rendimento das famílias. Foram

lançados apoios de emergência às empresas, como o layoff simplificado, para ajudar a suportar

os custos do trabalho, o programa Apoiar, para ajudar as empresas a suportar os custos fixos, as

moratórias e linhas de crédito, para garantir o financiamento e a liquidez das empresas, para

além de apoios específicos para os setores mais atingidos pela pandemia (turismo, restauração,

transportes e cultura). No que se refere às famílias, foram criados apoios extraordinários para

os trabalhadores desempregados e os trabalhadores independentes, para as famílias com filhos,

para além de medidas extraordinárias de reforço dos sistemas de saúde e de educação.

A política económica anti-cíclica teve resultados muito positivos, tendo em consideração o

contexto económico adverso gerado pela pandemia. No 4º trimestre de 2021, o emprego atingiu

o valor mais alto dos últimos 12 anos, tendo Portugal atualmente mais meio milhão de

trabalhadores com emprego do que tinha em 2015. O número de falências de empresas durante

a pandemia diminuiu face a 2019. O rendimento das famílias em 2021 atingiu já um valor

superior ao de 2019. Paralelamente, o reforço do SNS permitiu que Portugal atingisse a taxa de

vacinação mais alta do mundo contra a COVID-19.

1 DE ABRIL DE 2022 _______________________________________________________________________________________________________________

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