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112-08)

II SÉRIE-B — NÚMERO 14

Como metodologia base, a previsão dos alunos inscritos em 1988-1989 é igual a:

Inscritos em 1987-1988B—C

sendo:

A — estimativa de inscritos pela 1.a vez em 1988-1989 a partir da análise da série dos três anos e da informação disponível sobre novos cursos e numerus clausus propostos;

B — Estimativa dos diplomados em 1987-1988 a

partir da aplicação de uma taxa de diplomados aos alunos inscritos no último ano curricular (a taxa de diplomados foi estimada a partir da análise dos valores de 1985-1986 e 1986-1987);

C — estimativa de «abandonos» nos anos lectivos de 1985-1986 e 1986-1987 e, com base nesses valores, estimativa dos «abandonos» em 1987-1988. O «abandono» foi estimado por diferença entre o valor dos alunos que deveriam transitar e os que se verifica que transitaram — os que deveriam transitar correspondem aos inscritos no ano lectivo ' ~~ ■'

menos os diplomados naquele ano lectivo; os que efectivamente transitem são os inscritos

no ano lectivo —— menos os inscritos no í + i

1.° ano pela 1.a vez naquele ano lectivo.

Sempre que os elementos não eram suficientes para aplicação desta metodologia, a previsão foi efectuada por análise directa de tendência da série de dados estatísticos, e nalguns casos foi necessário estimar o valor de 1987-1988.

No caso das Faculdades de Letras, foi efectuada a previsão dos alunos do ramo educacional em 1988-1989 da seguinte forma:

Alunos inscritos no 2.° ano, iguais ao valor dos estágios oferecidos;

Os alunos inscritos pela 1.a vez no 1.° ano foram calculados com base em percentagem idêntica àquela que se verificou no ano lectivo de 1987-1988 em relação aos diplomados;

Para calcular os alunos que abandonaram foi arbitrada taxa de abandonos.

1.2.2 — Mestrados

Por análise directa da tendência da série de 1985-1986 a 1987-1988.

1.3 — Cálcalo da despesa por aluno

A conversão dos alunos por ano lectivo em alunos por ano económico foi efectuada considerando os factores de ponderação 0.75 e 0.25, respectivamente, para o 1.° e 2.° anos lectivos incluídos no ano económico, sendo o conceito utilizado no cálculo da despesa por aluno.

As despesas de funcionamento por aluno foram calculadas, não considerando as receitas próprias, do seguinte modo:

Para cada estabelecimento, utilizando a despesa do próprio estabelecimento e dos organismos anexos considerados, e os respectivos alunos, e adicionando as despesas por aluno de administração geral;

As despesas de administração geral são as despesas da Reitoria e organismos anexos considerados a dividir pelos alunos da Universidade;

A despesa por aluno da Universidade obtém-se dividindo o total da despesa da Universidade pelo total de alunos da Universidade. De notar que no caso de existirem organismos cuja função predominante é a investigação e a prestação de serviços e que não estão ligados a qualquer estabelecimento de ensino superior, a imputação da sua despesa aos alunos apenas é incluída na despesa por aluno da Universidade, sendo este o caso da Universidade de Lisboa (Instituto de Orientação Profissional e Instituto de Ciências Sociais) e da Universidade Nova de Lisboa (Instituto de Higiene e Medicina Tropical).

Os organismos anexos considerados são:

Da Reitoria da Universidade de Coimbra — Biblioteca Geral, Arquivo e Centro de Informática;

Da Reitoria da Universidade do Porto — Biblioteca Geral, Arquivo e Centro de Informática;

Do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa — Laboratório de Patologia Vegetal de Veríssimo de Almeida;

Da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto — Instituto Geofísico, Instituto de Botânica do Dr. Gonçalo Sampaio, Museu e Laboratório Antropológico, Instituto de Zoologia e Estação de Zoologia Marítima, Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico;

Da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra — Observartório Astronómico, Instituto Geofísico, Museu, Laboratório e Jardim Botânico, Museu e Laboratório Antropológico, Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico, Museu e Laboratório Zoológico;

Da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa — Museu da Ciência, Instituto Geofísico do Infante D. Luís, Museu, Laboratório e Jardim Botânico, Museu e Laboratório Zoológico e Antropológico, Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico;

Da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa — Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana;

Do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa — Centro de Informática;

Do Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa — Centro de Informática.

2 — Universidade do Porto — Instituições com cursos do ramo de ciências módicas

Os alunos do 1.° ano curricular e da maioria das disciplinas do 2.° e 3.° anos curriculares da Escola Superior de Medicina Dentária do Porto frequentam na realidade a Faculdade de Medicina do Porto, conduzindo a subavaliação na despesa/aluno dessa Escola e sobreavaliação consequente na despesa/aluno da Faculdade.

São os professores da Faculdade de Medicina e do Instituto Superior de Ciências Biomédicas da Universidade do Porto que exercem também funções docentes no curso superior de Nutricionismo (Ciências da Nutrição), estando assim subavaliadas as despesas por aluno deste curso e introduzindo sobreavaliação consequente na despesa por aluno dos dois estabelecimentos indicados.

20 de Junho de 1988.