O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 DE JULHO DE 1990

237

«O adiamento da aquisição de equipamento para a TAC», quando este equipamento foi considerado prioritário no plano de investimento para o corrente ano;

«A ausência de obras de conservação do património hospitalar», quando nunca no passado tantas obras de conservação foram efectuadas, como acontece presentemente;

«A falta de planeamento de recursos humanos»,

quando foi desbloqueada a aprovação do quadro intercalar que há vários anos era aguardado; «A transferência de médicos sem recursos», quando nenhum médico, na vigência daquela administração, ingressou no quadro de forma irregular;

«Os atrasos na realização de concursos de integração», quando não havia cobertura legal para serem realizados; aliás a administração do Centro Hospitalar de Gaia, a este respeito, apenas tem evitado que se repitam as irregularidades que ocorrerem no passado e que estão bem documentadas;

«A realização de apenas alguns concursos de-provimento», quando todos os concursos de provimento têm vindo a ser realizados segundo um calendário que não prejudique os médicos do Hospital, isto é, que permita dar-lhes a oportunidade de concorrer à medida que vão obtendo as necessárias condições;

«O não entendimento das potencialidades de de-partamentação», quando é público que este modelo de estruturação está consignado no plano director do Hospital, em execução;

«A dissolução do Serviço de Cardiologia», quando foi a actual direcção que se empenhou na criação de um Serviço de Cardiologia com todos os sectores modernamente equipados. De resto a possível integração daquele Serviço num departamento cárdio-torácico (médico-cirúrgico) moderno cabe exemplarmente no conceito de de-partamentação e criação de centros de responsabilidade e custos, a considerar oportunamente;

«A criação do segundo Serviço de Medicina- Interna sem ligação aos outros serviços da área médica», quando tal resultou de substancial aumento do número de camas necessário para redimensionar a valência e da necessidade de articulação com várias especialidades médicas, nomeadamente com a oncologia a endocrinologia e a nefrologia;

«A aceitação passiva de atrasos de obras iniciadas», quando é evidente a qualquer observador imparcial o empenho deste conselho de administração na execução das obras necessárias ao cumprimento de todas as fases do plano anteriormente definido, superando dificuldades imprevistas e que não lhe podem ser imputadas, como aconteceu no Bloco Operatório Central (já concluído) e no Bloco de Otorrinolaringologia (a concluir em 120 dias, conforme compromisso assumido pelo empreiteiro);

«Bloco Operatório deficientemente equipado», quando se dispõe de equipamento moderno, de elevada tecnologia, o qual permitirá cirurgia sofisticada, a rentabilizar pelos sectores de alta es-

pecialização criados pela recente reorganização dos Serviços de Cirurgia;

«A não criação de salas de pequena cirurgia no âmbito da consulta externa», quando a existente foi criada por esta administração;

«A não criação dos Serviços de Neurologia, Oftalmologia e Nefrologia», quando são conhecidos os passos dados para a sua criação; nomeadamente foram conseguidos os quadros de neurologia, oftalmologia e nefrologia e abertos os concursos de chefe de serviço e de assistente daquelas especialidades e de vaga de urologia; foram implementadas e desenvolvidas as consultas e procede-se à criação de áreas de internamento próprias; foram concedidos tempos operatórios à urologia e brevemente a otalmologia disporá também de condições para a realização de cirurgia.

Quanto à cirurgia vascular, está em fase de instação, com médicos destacados de outro hospital, por não dispor ainda de quadro próprio.

São afirmações que ignoram a definição do hospital e estão desinseridas do contexto do seu plano director as seguintes:

«O desmembramento dos Serviços dé Pneumologia», quando se tratou de transformar uma estrutura sanatorial (desactualizada e vocacionada para tratar doentes crónicos) num departamento de doenças pulmonares, inserido num Hospital Central de Doentes Agudos;

As restantes afirmações referentes aos pretensos prejuízos causados àquela especialidade são incorrectas, porque imputam ao conselho de administração actos que transcendem a sua competência e porque escamoteiam que se trata da execução, por parte do Governo, da estratégia que definiu para o tratamento de" doentes pulmonares em outros hospitais da região norte;

«O encerramento da Pneumologia Infantil», quando é orientação moderna, nos hospitais gerais, internar as crianças em departamentos pediátricos, onde são tratadas com a colaboração de todas as especialidades;

«A não actualização de quadros médicos», quando, pela'primeira vez na história do Centro Hospitalar de Gaia, se foi criterioso na de-finição.de perfis técnicos adequados à diferenciação desejável (como é exemplo jo concurso para assistentes hospitalares de penumologia);

«A não criação de unidades intensivas para cirurgia programada», quando se trata de cuidados intermédios, previstos nó programa de intensi-vismo que foi criado* c tem vindo a ser imple-mentado prioritariamente pela actual administração;

«A realização das obras da Unidade 2», quando estas foram apenas as imprescindíveis para a melhoria da sua funcionalidade e para a instalação do equipamento necessário ao atendimento de~doentes críticos que entram pelo-Serviço de Urgência, equipamento esse que será transferido para a Unidade 1 aquando da desactivação da Unidade 2;