O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

55 | II Série B - Número: 023 | 25 de Outubro de 2008

PERGUNTA Número 416/X (4.ª) Assunto: Plano Tecnológico da Educação na Escola Secundária
André de Gouveia (Évora) Destinatário: Ministério da Educação Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República No passado dia 16 Junho o Senhor Primeíro-Ministro e a Senhora Ministra da Educação deslocaram-se à Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, para ali constatarem os grandes avanços concretizados com a implementação do Plano Tecnològico da Educação (PTE) nesta escola-piloto do PTE.
Da referida sessão de propaganda constaram os anúncios dos avançados meios tecnológicos ao dispor daquele estabelecimento de ensino e a constatação pelos membros do Governo da grande modernização levada a cabo nas escolas portuguesas.
A Escola Secundária André de Gouveia foi dada como exemplo do que era o avanço tecnológico ao serviço da educação no nosso país, com quadros interactivos nas salas de aula e internet acessível em toda a escola.
De acordo com o comunicado do Governo, esta visita serviu igualmente para demonstrar "a aplicação do projecto Redes de Área Local, que instalou Internet nas salas de aulas e em todos os espaços da escola, através de 250 pontos de rede fixa espalhados por um quilómetro de fibra óptica e de 30 pontos de acesso Wi-Fi". Só não disse o Governo que para que isso acontecesse foi necessário arrancar toda a fibra óptica de que a escola já dispunha para ser instalada a que é disponibilizada pelo fornecedor de serviços contratado pelo Estado no âmbito do PTE.
Passados apenas alguns meses (algumas semanas depois da abertura do novo ano lectivo) os quadros interactivos não funcionam e a escola não tem internetem lado nenhum. Na primeira semana de aulas, terá mesmo havido professores que deram aulas em salas sem quadros, uma vez que os quadros anteriormente existentes foram retirados das salas para dar lugar ao avanço tecnológico.
Perante esta situação, os quadros de giz ou de caneta lá foram recolocados mas sem que tenham terminado por aqui os problemas. É que os quadros interactivos que afinal não funcionam foram colocados ao centro da sala, o que obriga agora os alunos a ocupar as filas laterais para poderem ver o que se vai escrevendo nos quadros antigos agora regressados.