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16 | II Série B - Número: 082 | 10 de Março de 2009

É perceptível, em todo este processo, que, não obstante no final de 2006 a empresa ter garantido que a produção estava em crescendo e que não tinha intenção de proceder a despedimentos, o objectivo de deslocalização da empresa foi premeditado com tempo, e que o seu eventual encerramento não se relaciona com deficiente capacidade financeira, nem tão pouco com qualquer crise económica externa com reflexos interno.
O Governo foi atempadamente e por diversas vezes alertado para o comportamento da Euronadel, mas, que se tenha conhecimento, não deu passos para inverter essa intenção, e, isso com confirmação, não deu qualquer explicação sobre diligências tomadas.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª o Presidente da Assembleia da República que remeta a presente Pergunta ao Governo, por forma a que o Ministério da Economia e da Inovação me possa prestar os seguintes esclarecimentos: 1. Qual o montante de fundos públicos que a Euronadel receber a propósito da sua instalação em Portugal e no decurso do seu funcionamento no nosso país? 2. Quando tomou esse Ministério conhecimento da intenção da Euronadel de proceder ao despedimento colectivo? Tomou alguma diligência, dado que nao se conhece nenhuma? 3. Tomou esse Ministério conhecimento da deslocaiização de meios de produção desta empresa para a República Checa e para a India? Tomou alguma diligencia, dado que nao se conhece nenhuma? 4. Porque e que esse Ministério nao recebeu, nem tao pouco respondeu aos representantes dos trabalhadores da Euronadel que pretendam expor a situação ao Governo, e que o procuram, pelo menos, desde Outubro do ana passado? 5. Que futuro preve este Ministério para aqueles 182 trabalhadores? Palácio de São Bento, 27 de Fevereiro de 2009.