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33 | II Série B - Número: 093 | 28 de Março de 2009

7 — Quais serão as consequências pelo fim do respeito que o cidadão possuía pelos elementos da BT; 8 — Quem será responsável pelo «desvio» dos elementos dos destacamentos de trânsito das suas funções, para outras para as quais não estão habilitados;

Todos estes pontos são pertinentes, e nunca chegaram a ser explicadas formalmente aos elementos da BT, nem ninguém se dignificou a elucidar os mesmos dos trâmites que a partir de 1 de Janeiro do presente ano mudariam.
No que se refere ao ponto n.º 1, não é compreensível o porquê do fim de uma unidade que durante anos tanto prestigiou o País e tantas menções honrosas lhe foram atribuídas pelas mais diversas entidades, quer públicas ou privadas quer nacionais ou estrangeiras.
Todos os elementos da BT se sujeitavam diariamente a inúmeras e complicadas situações no desenrolar das suas funções, que vão desde o simples descontentamento de um condutor porque foi autuado, até às intempéries em que tinham de desempenhar as suas funções a fim de ajudar o próximo, bem como no combate da criminalidade na estrada, com que cada vez mais se tem de lidar. Sendo que tudo isto era feito com gosto e força de vontade, uma vez que esses militares tinham paixão e vestiam a tempo inteiro a camisola da BT, sim a tempo inteiro, uma vez que mesmo de folga e com as suas famílias nas viaturas particulares, se deparassem no trajecto do seu passeio com algum sinistro ou com alguém a necessitar de auxílio na estrada, os elementos da BT paravam, vestiam o seu colete reflector da unidade e prestavam o auxílio necessário até que os seus colegas de serviço naquela área chegassem, mas como será compreensível por parte de V.a Ex.a, ao tirarem-lhes o seu orgulho e ao serem humilhados desta forma, é claro que passarão a fazer parte daqueles que não tem gosto em desempenhar as suas funções, e só se preocupam com o dia 21 de cada mês (dia de pagamento).
Assim cada elemento da BT, em regra colocava em primeiro lugar as suas funções do que a sua própria família, sendo esta afirmação facilmente provada se verificarmos o número de militares da BT que tombaram em prol do seu desempenho de funções e na ajuda para com o próximo (а ВТ tinha 38 anos de existência, tendo morrido em serviço e por causa dele 37 militares dessa unidade, o que dá em média uma morte por cada ano de existência dessa Unidade, é um número a meditar, uma vez que a BT era composta por apenas 2500 homens).
Uma outra questão neste ponto que muita confusão nos faz é o facto de este Governo se vangloriar das quedas vertiginosas da sinistralidade rodoviária no País, e em que nas suas grandes opções do plano para 2005/2009, afirmou o seguinte:

«Particular atenção será dada à segurança rodoviária, os objectivos da política de segurança do Governo visam responder, de forma integrada, a diversas preocupações, nomeadamente a redução, para metade, da sinistralidade e melhorar a segurança rodoviária. Assim, em matéria de segurança rodoviária, o País deve fazer tudo que estiver ao seu alcance para alcançar o objectivo de reduzir em pelo menos 50%, no quadro desta Legislatura, o número de acidentes com vítimas mortais. Para tanto, apostar-se-á na criação de um ambiente rodoviário civilizado e numa política de segurança preventiva:»

Por outro lado. o Governo também afirma ao nível rodoviário o seguinte nas suas grandes opções do plano para 2007:

«Importa valorizar as componentes de prevenção e fiscalização com o objectivo de se atingir, em 2009, a meta de menos 50% das vítimas mortais e de feridos graves em acidentes rodoviários.
A valorização das forças de segurança, dotando-as de meios materiais suficientes ao cumprimento da sua missão no âmbito do programa «Polícia em Movimento», a introdução de novas formas de controle e gestão do tráfego assente na video-vigilância, o incremento do programa nacional de instalação de radares de verificação de velocidade e a concretização das auditorias de segurança rodoviária, são as traves-mestras de uma política mais «agressiva» no campo da fiscalização.
Importa também reformar a matriz programática do sector, para além da revisão do Plano Nacional de Prevenção Rodoviária transformando-o num instrumento de política — Programa de Prevenção e Segurança