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72 | II Série B - Número: 120 | 1 de Julho de 2009

Assunto: Falta de médicos no concelho de Abrantes Destinatário: Ministério da Saúde No concelho de Abrantes a prestação de cuidados primários de saúde agravou-se dramaticamente com a reforma de mais um médico, desta vez na sede do centro de saúde da cidade, ficando outro ficheiro clínico de cerca de 1700 utentes sem médico de família. Há cerca de três semanas já o mesmo tinha acontecido em Tramagal e Vale Zebrinho, duas freguesias deste concelho.
Neste momento encontram-se sem médico de família doentes das freguesias de São Facundo, Vale da Mós, S. João e Tramagal e ainda por doença prolongada dos respectivos clínicos, Rio de Moinhos, Carvalhal, Alvega e Aldeia do Mato.
Os factos referidos resultaram no entupimento duma consulta de recurso criada na sede do concelho, onde se pretendia dar resposta às necessidades destes doentes, mas onde se chegam a juntar por período de consulta de 4 horas, para apenas um médico, mais de 60 doentes, necessitando muitos deles de se deslocar de madrugada para conseguirem uma consulta.
Apesar da carência de consultas de cuidados primários de saúde neste concelho, os médicos do Centro de Saúde de Abrantes continuam a assegurar a triagem da urgência do Hospital de Abrantes, entre as 8 e as 20 horas, consumindo aí quatro períodos de 6 horas, implicando a presença diária de quatro médicos, que desta forma esvaziam ainda mais as consultas programadas dos seus doentes. A falta de médicos tem-se também reflectido nesse serviço, que, por necessitar impreterivelmente dos recursos médicos do centro de saúde, se sobrepõem a todos os outros serviços, o que resulta na afectação dos médicos escalados para a consulta de recurso (que já está fechada muitos dias) e na conversão de períodos de consulta que os médicos têm com os seus doentes, em horário de atendimento na triagem do serviço de urgência do Hospital de

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 2264/X (4.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República