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67 | II Série B - Número: 120 | 1 de Julho de 2009

Assunto: Despedimento colectivo na TYCO, em Évora Destinatário: Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Depois de um processo em que a TYCO colocou todos os seus trabalhadores em situação de lay-off, suspendendo total ou parcialmente os contratos de trabalho, a empresa anuncia agora um despedimento colectivo de 110 dos seus trabalhadores.
Esta situação é um exemplo claro de formas de gestão e de políticas que assentam na ideia de que devem ser os trabalhadores a pagar os lucros e as crises das empresas.
Enquanto a situação económica lhe foi favorável, a TYCO preocupou-se apenas com a imposição de salários e de condições de trabalho que permitissem a acumulação de lucros e a exploração ilimitada dos seus trabalhadores.
Agora, argumentando com o agravamento da situação económica, são outra vez os trabalhadores que pagam a factura, vendo os seus contratos de trabalho suspensos, as férias postas em causa, os salários reduzidos e, finalmente, os postos de trabalho ameaçados.
Entre uma situação e outra, a TYCO recebeu do Estado português mais de 50 milhões de euros de apoios financeiros - através de contratos que continuam a ser mantidos em segredo pelo Governo - e comprometeu-se mesmo a criar postos de trabalho.
Ora, se é injusto e profundamente errado que sejam os trabalhadores a ter que pagar os lucros e as crises das multinacionais, ainda se torna mais inaceitável que o Governo português assista à violação de compromissos assumidos pelas empresas e à destruição de postos de trabalho sem nada fazer.
Não é aceitável que o Governo faça propaganda com os apoios concedidos às multinacionais e assista depois de braços cruzados ao despedimento de trabalhadores e ao agravamento das condições de vida das suas famílias que assim se vêem privadas do rendimento necessário para fazer face à sua subsistência.
A situação que se vive na TYCO torna-se ainda mais vergonhosa se tivermos em conta os dados disponibilizados pela própria empresa ao Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 2262/X (4.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República