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60 | II Série B - Número: 162 | 7 de Julho de 2010

A nossa customização é adaptar o nosso produto ao target, ao fim a que se destina, neste caso a estudantes do 8.º, 9.º e 10.º ou às crianças do ensino básico. »

«Mas, o que aconteceu foi que, tanto o Ministério da Educação como a JP Sá Couto, conseguiram suster essas pressões e, de facto, no arranque, ele fica lá à espera e nós escolhemos ou Windows ou a Caixa Mágica. »

«Perguntou como é que nós soubemos que seria a JP Sá Couto o fornecedor do Programa e.escolhinha. Foi posterior ao lançamento público do computador. Portanto o computador foi lançado, sei que houve outras entidades que foram contactadas, e sugerimos a nossa oferta comercial, que depois foi analisada.
Nós, em particular, demos ao Ministério da Educação e à JP Sá Couto — não sei exactamente quem é que tomou a decisão — o nosso produto a instalar naquelas máquinas e, depois, foi-nos dito que «então, pronto, a nossa solução tinha sido escolhida». E nessa situação, foi quando tivemos contactos com a JP Sá Couto».

«Com o que nós fomos confrontados foi «está aqui este hardware, dito Magalhães, que foi apresentado publicamente, o vosso sistema operativo Linux corre neste computador?». Foi-nos disponibilizado um exemplar, no qual instalámos o Linux Caixa Mágica, tentámos suportar aquelas questões, num prazo pequeno para, no fundo, ser avaliado pelo Ministério da Educação/JP Sá Couto, em relação a outras possíveis hipóteses e alternativas. E, nesse âmbito, não sabíamos qual é que ia o impacto, se ia ser o Programa e.escolinha, se ia ser outra coisa. Perguntaram-nos: «Temos aqui este computador, este hardware vai ser vendido pelo JP Sá Couto ou num programa governamental, conseguem suportálo?». E nós, depois, fizemos duas questões, fizemos o suporte e instalar o software e fizemos uma proposta a dizer «ok, se for vendido tem este valor», valor esse que nós já tínhamos também de outros programas, etc. »

Considerações:

Fica claro na cerimónia pública do dia 30 de Julho em que estão presentes o Primeiro-Ministro, o Ministro das Obras Públicas e a Ministra da Educação,

– que o Governo pretende distribuir 500 mil computadores aos alunos do ensino básico, que serão os computadores Magalhães, – marca registada pela J P Sá Couto no início de Julho –, e que no dia 31 o Ministério da Educação já informa com pormenor qual o processo de atribuição.

30 de Julho 2008 A apresentação do computador Magalhães foi feita por José Sócrates (vide take da Lusa de 30.07.2008), numa cerimónia em que se anunciava a distribuição de 500 mil computadores às crianças do ensino básico:

– Afirmou querer que o computador faça parte do material escolar de todas as escolas.
– Elogiou as vantagens deste novo computador, que considerou «de última geração tecnológica, pensado para as crianças, para resistir melhor ao choque e aos líquidos» – O novo computador será gratuito para os alunos inscritos no primeiro escalão da acção social escolar, e terá um custo de 20 euros para as crianças do segundo escalão. Para os não abrangidos pela acção social escolar, o computador Magalhães terá um custo máximo de 50 euros.
– O programa ―e.escolinha‖ ç baseado nos princípios do programa ―e.escola‖, e tem como objectivo o acesso ao computador Magalhães por parte de todas as crianças.
– Os primeiros computadores Magalhães devem chegar às escolas no mês de Setembro, onde serão entregues a cada aluno previamente identificado.
– No final da apresentação a ministra da Educação explicou que vão ser as escolas a organizar a identificação dos alunos.
– João Paulo Sá Couto, um dos sócios da J. P. Sá Couto, anunciou no jornal das 14h da Sic Notícias que o Magalhães poderia ser adquirido pela iniciativa e.escolinha, nas condições que o Sr. Primeiro-Ministro referiu.