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Foi para o evitar que o Partido Socialista votou contra a Proposta de Relatório e

apresentou as suas propostas de alteração ao Relatório e o aditamento de cinco

conclusões, baseadas nos testemunhos dos depoentes e em factos concretos e objectivos:

1. O Governo não interveio, nem directa nem indirectamente, na operação da PT

conducente à compra da TVI.

2. Pelo contrário, tratou-se de uma operação de natureza estritamente empresarial,

conforme com o interesse estratégico há muito definido pela PT e que se desenvolveu, por

iniciativa do Presidente da Comissão Executiva da PT, em resposta a uma interpelação que

lhe foi dirigida nesse sentido pela PRISA, através de Manuel Polanco, no dia 26 de Maio de

2009.

3. A Administração da PT não informou o Governo, por nenhuma forma, das negociações,

que se desenvolveram, ao mais alto nível, entre a PT e a PRISA, entre os dias 19 e 25 de

Junho de 2009.

4. No dia 26 de Junho, já depois do debate parlamentar de dia 24, o Governo – face à

polémica instalada e para evitar qualquer suspeita de que, por sua influência, a compra

de parte da TVI pela PT se pudesse destinar a alterar a linha editorial desta estação de

televisão – comunicou aos Presidentes do Conselho de Administração e da Comissão

Executiva da PT a sua oposição à realização do negócio, facto que foi de imediato tornado

público.

5. O Primeiro-Ministro disse a verdade ao Parlamento, na Sessão Plenária de 24 de Junho

de 2009. Não só esta Comissão não apurou nenhuma prova de que o Primeiro-Ministro

tivesse, ao contrário do que afirmou, dado orientações à PT ou recebido informações

sobre o negócio, como todos os depoimentos prestados pelos diversos intervenientes

directos no processo negocial confirmaram o que foi dito pelo Primeiro-Ministro ao

Parlamento.

II SÉRIE-B — NÚMERO 163______________________________________________________________________________________________________________

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