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José Eduardo Moniz relata na audição da CPI, que, já em 2005, tinham existido tentativas de retirar Manuela Moura Guedes da apresentação do JN6, por parte de Paes do Amaral:

“Tendo eu, em 2005, recusado a saída da Manuela Moura Guedes do Jornal Nacional de segunda a sexta-feira, apesar de ela me ter pedido para sair — disse sempre que não, porque considerava que se tratava de um asset da empresa e nós vivemos em tempos em que não podemos ter estratégias uniformizadores mas, sim, estratégias diferenciadoras, porque vivemos num mundo de marcas, marcas que são diferenciadoras e que são elas agregadoras da atenção das pessoas e da atracção dos espectadores (e isto vale em várias áreas de actividade, não apenas na nossa). Portanto, opus-me a isso. Houve uma situação de tens~o enorme…”

P: Quem é que lhe colocava essa exigência de…

José Eduardo Moniz: O Eng.º Paes do Amaral numa fase em que já estava em negociações com a Prisa, daí eu ter invocado esta circunstância. Eu opus-me e houve uma situação de crise grave.

As alterações no Jornal Nacional foram discutidas com José Eduardo Moniz, processo cujo inicio não se pode precisar e ao qual este sempre se opôs.

José Eduardo Moniz, CPI: “Ali|s, n~o escondi aqui as enormes pressões que sobre mim eram feitas para introduzir alterações na informação da TVI e, em especial, no JornalNacional de sexta-feira. Aconteceu em inúmeras circunst}ncias.”

Bernardo Bairrão, CPI:

“Foram discutidas com ele. E como eu j| transmiti, ele era contra as alterações…”

“Era contra. Se era um obst|culo ou n~o…”

Bernardo Bairrão, CPI: “J| reafirmei v|rias vezes, mas volto a afirmar, que é óbvio que a situação do Jornal Nacional de sexta criava mal-estar ao Dr. José Eduardo Moniz. Não é segredo para ninguém: ele próprio o afirmou e eu próprio afirmei na Comissão de Ética que havia um mal-estar.”

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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