O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

A escola está numa situação de sobrelotação: antes dos estragos da intempérie tinha 30 salas
para 35 turmas (não sendo assegurado uma sala por turma). Agora, com a queda do teto do
Bloco B que tinha 12 salas de aulas (entre as quais laboratórios de Ciências Físico-químicas,
salas de Educação Visual e salas de informática), o cenário é insustentável.
Para além da existência de placas de fibrocimento (com amianto) no teto de todos os blocos,
existem outras placas de fibrocimento que cobrem as passadeiras que apresentam já sinais de
degradação profunda (grandes buracos), e até mesmo as placas que são beirais estão muito
degradadas.
Desde a intempérie que, perante a inexistência de salas alternativas, houve distribuição de
turmas pela biblioteca, pelo refeitório e por pavilhões de madeira provisórios um com data de
construção de 1971 (vindos da Cidade Universitária já estiveram também no Poceirão) são
muito frios, o teto ameaça abater e estão muito degradados. A falta de aquecimento é um
problema geral a todos os espaços.
Desde 19 de Janeiro, que com a distribuição provisória de salas deixaram de funcionar tempos
de apoio ao estudo, clubes e outros projetos essenciais para os alunos, as suas aprendizagens
e vivências.
Para além do amianto, outro problema de saúde pública é a existência de esgotos sem
condições mínimas de funcionamento que têm como consequência entupimentos regulares (que
têm custos acrescidos para o exíguo Orçamento Privativo da escola) e um cheiro insuportável
para toda a comunidade escolar.
Outra necessidade básica é a de existência de um pavilhão gimnodesportivo, que nunca existiu
nesta escola, prejudicando assim a prática de Educação Física e as condições para
cumprimento do currículo desta disciplina, bem como de existência de modalidades do Desporto
Escolar de interior.
Quando chove, os alunos não têm condições de ter aulas práticas.
Chegou a estar prevista a realização de obras nesta escola em 2007/2008, sem que tenham tido
início.
É por demais evidente a necessidade urgente de requalificação profunda desta escola,
removendo as placas de fibrocimento, mas garantindo condições físicas adequadas. Uma
escola que é construída provisoriamente e que “sobrevive” 35 anos carece obviamente de obras
de fundo.
No entanto, e reconhecendo esta necessidade, a Direção da Escola entende que seria
importante, o mais rapidamente possível, colocar na escola 12 monoblocos (para substituir as
12 salas destruídas) e assegurar com o menor impacto possível o funcionamento normal das
aulas.
Para além de tudo isto, existem problemas graves de falta de funcionários, claramente
reconhecido pela existência de 10 Contratos de Emprego-Inserção no Agrupamento, que dão
resposta a necessidades permanentes e não transitórias.
Este Agrupamento integra uma unidade de multideficiência no 1º ciclo e dá resposta a cerca de
60 alunos com necessidades especiais, tendo apenas um psicólogo 18h por semana, o que é
II SÉRIE-B — NÚMERO 103
___________________________________________________________________________________________________________
14


Consultar Diário Original